Dhor Valle ( A Mina )

Já que Erick disse para Izumi ficar com Guild e por ali tinha muita gente para conversar em privado, subi no ônibus junto de Yríad. Partiríamos em grupos, provavelmente a maioria (se não todo mundo) dormiria e ainda teria banco sobrando, então mais tarde, antes de chegar na academia o chamaria para conversar, o fato de alguém que tenho intimidade me esconder algo, me deixa extremamente incomodada e se eu não falasse com ele numa boa agora, provavelmente depois o puxaria para um canto brigando. Durante minha conversa com Yríad, que falava sobre seu namorado, imaginei os benefícios de ter alguém para si, receber surpresas, saber como funciona o amor e amadurecer junto com alguém... eu adoro minha vida de solteira e ter a liberdade de dormir com diferentes pessoas, mas às vezes o romance me atrai:

- Vocês tem ciúmes um do outro? - questionei para dar continuidade.


Melanie imaginou a quanto tempo o demônio da Inveja estava junto de Akira, para o garoto falar aquilo, ela nem conseguia pensar em uma vida nas ruas, como poderia ser você acordar em um dia, tendo algo que você não tem memória alguma de como conseguiu tal coisa. Por mais que a morena tivesse dificuldade para expressar seus sentimentos, ela sabe o quão importante é tê-los, pois através das situações que você passa é que conhece um pouco mais sobre si, se você é capaz de tal coisa, se aquilo te deixa com raiva, triste, feliz, envergonhado, confuso, etc. Melanie apenas concordou sobre entrar no ônibus, pensando como continuar a conversa, por mais que em alguma hora, os dois estariam dormindo. Helena subiu no veículo logo atrás do casal.

Kuincy /Sombra -- Vampiro original -- equipe de batedores

-- Pois a ideia é justamente o contrário usamos codnomes pra passarmos despercebido, afinal temos as mais diversas funções e algumas são bem perigosas... logo é bom que ninguém nos identifique

Tomei a frente depois de meter um tapa na cabeça do golmer Nossa equipe é recém formada por isso viemos parar aqui, ainda temos muito pra construir um nome memorável , bom já falei muito sobre nós ... e você mocinha o que aspira da vida?

Peguei duas sacas de grãos e fiz sinal pra que os outros dois voltassem a tarefa. E fui indo até uma espécie de carroça dessa puxadas por pessoa ao invés de animais...

Gin deixou sua mala no bagageiro do ônibus e depois seguiu Izume pra dentro do ônibus.

-- Você também luta com alguma arma?

Perguntou apenas pra continuar o assunto iniciado anteriormente. Percebia os olhares de Elizabeth e só não tinha certeza se era por sua causa ou por algum outro motivo, mas a vampira volte e meia estava prestando atenção em Izumi de uma forma inquisitorial

Estava aí alguém pra se tomar bastante cuidado.

- Claro. - coloquei uma das alças da mochila do moreno em meu ombro.

Soltei um suspiro aliviado pelas palavras de Erick e assim ver Lizzy subindo no ônibus junto com Yríad, apesar que faria o mesmo, teria uma companhia lá dentro diferente da baixinha. Enquanto Guild ia na frente, ela me perguntou sobre qual arma eu uso e bem, eu não exatamente usei ela alguma vez... eu a comprei só a alguns anos e todos os dias, antes de vir para a academia (quando eu conseguir colocar minhas mãos nela de novo, vou voltar com minha pesquisa) eu buscava entender como funcionava, não são pesadas, mas também não é algo leve que você queira ficar carregando de um lado a outro:

- Eu uso manoplas, são um pouco maiores do que as usadas nas histórias. - a respondi, buscando um jeito de explicar que na verdade, nunca as usei em lutas - Bom, na verdade queria usar elas. - passei a mão pela nuca envergonhado - Eu não sei ainda como ativá-las. Tem um mecanismo diferente e eu já não conheço muito sobre o assunto para chegar a uma conclusão sobre qualquer parte dela.


Levantei uma sobrancelha quando Kuincy, ou melhor, Sombra foi falando sobre serem importantes, mas ainda terem muito a trabalhar para serem lembrados. Quanto a mim, analisava seu perfil, acompanhando os meninos com os suprimentos e diferente do ruivo, peguei apenas um saco (o que aguentava), o apoiando em meu ombro para levar até uma carroça, querendo saber quem a puxaria:

- Eu? Por hora estou apenas conhecendo as nações, dei uma pausa agora na academia para ver se obtenho algo daqui.

Tauriel ( Dono da Chacara e Vice Lider de Dorr Vale )

Após Balin ter ido embora Tauriel percebeu que a Senhorita Shion May estava se aproximando dele, então ele esperou ela conversar com um grupo de pessoas do qual ele ainda não conhecia. Quando terminou ele se aproximou e disse

-- Senhorita, vai precisar de ajuda com a partida dos seus alunos ?

____________________________________________

Laurin ( Dona da Chácara e Filha do Lider de Dorr Vale )


Laurin se levanta e diz

-- Papai por favor, você acabou de sobreviver a um terrivel deslizamento. Poderia ter morrido (diz com voz embargada).

-- Tauriel e eu cuidamos de tudo por aqui, não precisa se preoculpar. Os preparativos da cerimonia estam prontos e o senhor que o fará, então descanse papai.


( O Lider de Dorr Vale )

-- Poderei descansar quando morrer, por enquanto estou vivo e tenho meus deveres, então se me der licensa vou eu mesmo procurar Tauriel.

Ele então se levantou e foi até o encontro de Tauriel que estava a conversar com uma " Estrangeira ".

Laurin enchugou suas lagrimas derramadas pelo coração duro do pai que quase perdeu, e foi reunir os anões para o começo da cerimonia.

Shion May:

-- Hum... Ah sim, os alunos já estão se acomodando, mas obrigada pela atenção, não queremos incomodar... notei que a maioria não aprovou a sua decisão. Mesmo assim a FAGWs continuará a sua disposição ... Kiel irá com o grupo e eu ficarei aqui com os batedores, Trevor e a equipe de enfermagem pra terminarmos os reparos na chácara e ajudar com os abrigos na cidade enquanto seu povo se recupera.--

Sei que anões são orgulhosos logo não me atreveria a reerguer a cidade, pois assim poderiam fazé-lo com seu próprio esforço ... mas Tauriel e Laurin não poderiam seguir abrigando todos em sua casa e tão pouco os deixaríamos em tendas. Então assim que terminassemos os barracos pra abrigar as fámilias e terminassemos de construir uma enfermaria pra transferir os doentes seguiriamos com nossa ajuda.

Kiel Nomura:

Terminei de abastecer o ônibus com as bagagens dos alunos e então chamei os que ainda não tinham embarcado pra se apressarem ...

-- Aí pessoal, já está tudo pronto vamos partir então se apressem... -- o motorista ouviu minha fala e ligou os motores do ônibus pra colocar mais ênfase no pedido e então também entrei ocupando meu lugar no primeiro banco a direita.

Como estava muito cansado não vi mais nada pegando no sono quase de imediato. MdT

Devon Arcadian -- Meio Sangue (Wolf/Bruxo)

Escutei o barulho do motor e então apressei o Ini e nosso último paciente bem como seu companheiro...

-- Melhor irmos, se não perdemos o ônibus segurei a mão de Shiro e do Inaba e andei a passos rápidos pra fora da tenda... -- Espera um pouco ainda falta agente...

Por sorte ainda tinha alguns de nossos colegas embarcando então esperei minha vez de poder subir ...

-- Será que teremos mais atividades assim? -- particularmente eu tinha gostado muito de conhecer Dhor Valle apesar de que fiquei a maioria do tempo na mina parecia um lugar incrível de se viver... -- Quero um dia poder voltar quando a cidade já estiver restaurada e vocês?


Erick Mellor -- Golmer/Lutador

Andei pela tenda da enfermaria procurando a Mil... Mas logo ouvi o motor do ônibus, frustrado voltei e me apressei a entrar no ônibus acabei sentando sozinho num banco atrás de Izumi e Guild que conversavam, pois Elizabeth seguiu Yríad para o fundo.

MdT

Kall e Heather:

A Monitora finalmente encontrou sua amiga que passou a tarde toda preocupada consigo e então quando terminou a tarefa se sentou pra comer.

E foi assim que San se aproximou de sua companhei deixando a bolsa no chão se sentou ao lado de Heather enquanto a mesma terminava de comer colocando o assunto em dia

-- San perder hora de vir ajudar companheira minha. -- É então pode finalmente retomar a sua forma de origem recebendo afagos e o principal suas sardinhas que prontamente se deliciou enquanto a bruxa terminava de jantar.

Depois disso foi pega no colo juntamente com a mala pra embarcarem

Narrativa:

Assim que todos embarcaram o ônibus saiu taxiando e depois alcançou a estrada desfeita sacolejando no início mais logo que alcançou um terreno mais firme prosseguiu a viagem tranquilamente embalando o sono dos alunos que estavam cansados pelo esforço feito durante os dias que permaneceram em atividade
M.d.T. -- FAGWs com todos que entraram no ônibus

O golmer logo descobriu que não poderia ir com o grupo pois ainda tinha muito a ser feito em Dhor Valle, então separou sua mochila antes que a colocassem no baguajeiro. E foi ajudar o grupo que veio dar apoio percebendo que Mary também estava ali já conversando animadamente com os batedores.

-- Vim ajudar também o que é pra fazer? --

Trevor perguntou ao se aproximar, logo notando que estavam transportando os mantimentos então pegou um pacote e seguiu o grupo.




Gamer Furia /Alex Terrier || Wolf meio-sangue - 32y / rastreador || Equipe de Batedores

-- Que legal, é bom poder ser livre pra viajar por aí, espero que supere suas expectativas --

Alex tentou imitar sombra pegando dois fardos, mas logo desistiu, levando nas outras vezes apenas um afinal tinham tempo embora Kuincy e Redh continuassem a disputa apenas pra se mostrarem tentando levar mais rápido que o outro pra pegarem mais.

O lobo meneou a cabeça continuando seu diálogo com a aluna.

-- Não estou com eles a muito tempo, mas Penélope conhece eles desde a escola, antes do desastre com o primeiro campus. Mal vejo a hora dela chegar. --

Então um rapaz se aproxima avisando que também veio ajudar.

-- Oi, toda ajuda é bem vinda, sou Alex Terrier. Bom estamos carregando a carroça com os suprimentos. São esses fardos e aquelas caixas ali, o restante vai ficar aqui mesmo.--

Alex explicou depois de se apresentar

- Obrigada, eu irei. - eu fiquei um pouco mais animada com Alex dando continuidade da conversa e tentava rir baixo com os dois a frente da gente, competindo para ver quem carregava mais sacos ou quem era mais rápido em levá-los - Desastre? - fiquei surpresa por suas palavras, eu não sei nada sobre a história da academia, isso quer dizer que teve uma reforma? Ou tem ruínas de algumas outra academia em outro lugar? - O que aconteceu com o primeiro campus? - nesse meio tempo, Trevor se aproximou querendo participar do trabalho e logo após Alex explicar as coisas, o moreno já pegou um suprimento e se juntou a nós - E também, quem é Penélope? - fiquei curiosa pelo jeito que ele falou dela.

Kuincy /Sombra -- Vampiro original -- equipe de batedores

Mas era ruim de Redh me vencer naquela disputa silenciosa... eu pegava os pacotes e apertava o passo ... Alex nem quis saber de competir na certa queria se fazer de "adulto" pra Mary ... não me importo que rotulem minhas ações ...era divertido tretar com o Arcenal, ele se deixava levar por tão pouco ...

-- Não acredito que já esteja falando dela... -- me intrometi na conversa ... Alex tem uma queda pela Penelop ... ela é nossa líder... quando não está eu assumo o posto

Disse aquilo pra provocar mesmo, sei que Alex reclamaria e aí ficaria mais divertido ainda ... notei que a loba era bem sagaz ...  nossi Redh voltou correndo me ultrapaçando ... -- Hei! ...assim não vale... -- reclamei me apressando em deixar a carga e tentando recuperar a dianteira.

" quem manda dormir no ponto " -- Vai ver só quem anda dormindo, vou te fazer comer poeira ...

Gamer Furia /Alex Terrier || Wolf meio-sangue - 32y / rastreador || Equipe de Batedores

-- Deixa de dizer bobeira! --

Alex retrucou quando Sombra passou a dizer que ele tinha uma queda pela Penélope

-- Como ele disse é ela que coloca todos na linha, por isso eu a admiro e tenho um profundo respeito pela quarta integrante da nossa equipe! --

O lobo fez questão de estabelecer a relação que existia. E então passou a falar do primeiro campus.

-- Depois do tratado de paz levou 10 anos pra que se estabelecesse um governo integrado e uma das medidas foi a inauguração de uma escola inter racial. Todos os clãs enviaram jovens representando suas principais facções. Tudo ocorreu bem no primeiro ano o problema foi no início do segundo semestre. Durante as férias um grupo de opositores se infiltrou no campus e quando o colégio reiniciou as atividades do semestre houve um massacre, muitos perderam suas vidas naquele dia.

Não era legal falar desse tipo de assunto, embora a FAGWs não estivesse ocultando nada, podia causar medo em alguns alunos. No entanto Alex achava que todos deviam estar cientes que nem sempre estavam seguros ao executar as atividades acadêmicas. Abaixar a guarda poderia ser fatal.

Olhei para o ruivo que falou no meio de nossa conversa e ao invés de julgá-lo por se intrometer, achei graça pela reação de Alex que respondeu de imediato e parece até que colocou negrito em suas palavras, para explicar que tudo o que sente por essa Penélope é respeito, logo Kuincy volta a competir com o golmer que tinha provocado, por ficar parado e conversando com a gente, pela animação dos dois, dava vontade de entrar naquela brincadeira também. Deixei um saco na carroça e fui atrás de outro, escutando o wolf comigo, falando sobre a história da FAGW. Minha reação foi mudando com suas frases, primeiro fiquei feliz pela academia ter sido um início para as raças colaborarem entre si, mas então fiquei surpresa pelo que aconteceu e por último, chateada pelas mortes. Parece que nem o instituto é seguro, nem um lugar desse mundo é... tenho que ficar de olhos na Jenny quando voltarmos, como se fosse uma águia sobrevoando sua presa:

- Nossa... tudo isso para vocês, deve ter sido muito ruim. - comentei - Porque vocês são sobreviventes desse massacre, certo? Apesar que é ótimo que vocês estejam aqui agora, ainda ajudando a academia e podendo ter suas relações, - busquei as palavras certas, já com outro saco no ombro - ainda é ruim ter participado disso, visto as mortes com seus próprios olhos e não poder apagar a lembrança, ter que conviver com ela e os sentimentos que traz... é péssimo.

Gamer Furia /Alex Terrier || Wolf meio-sangue - 32y / rastreador || Equipe de Batedores

-- Bem isso, no caso Redh e Penélope o são --

Alex tentou concertar o equívoco pois já havia dito que se juntou a equipe recentemente, e Kuincy embora fosse aluno na época já estava participando de atividades fora do campus na ocasião.

-- Eu entrei depois do desastre um pouco antes de descobrirem que Penélope estava viva. O Sombra sempre visitava Redh no hospital quando começamos a trabalhar juntos aí depois que o golmer se recuperou participamos do resgate dela e assim que ficou bem foi designada como nossa líder e cá estamos nós desde então ... ela anda tendo uns probleminhas com seu mascote, pois ele é mega temperamental. --

Alex estava curtindo muito conversar com Mary. Mas notou que ela estava se coçando pra disputar com os outros dois

-- Bom em vez de lamentar, por que não mostra pra eles do que é feita? Tenho certeza que você ganharia fácil! --



O golmer apenas acompanhava as idas e vindas em seu próprio ritmo atento ao diálogo, pois também não conhecia detalhes do histórico da escola.

-- Eu havia sido indicado pra representar minha vila nessa ocasião--

Trevor comentou quando fez as contas, percebendo que seu acidente podia ter salvo sua vida já que por conta do mesmo acabou não participando do projeto piloto da escola.

E pelo que ouviu de seu primo, e segundo o que estava vivenciando a escola não era moleza. Ao menos os professores faziam tudo que estava ao alcance deles pra manter os alunos em segurança.

-- Então só os dois são veteranos? --

Trevor ficou intrigado pra saber se outros como Yríad, Silver, Alucard e Sky também foram sobreviventes desse massacre.

- Ah, não, não... - um pequeno sorriso (talvez envergonhado) se formou em meus lábios pelo loiro ter reparado que queria me juntar aos meninos - Bom, eu ganharia sim. - me garanti - Mas quero saber mais sobre o primeiro campus. - tentei manter a postura, ao invés de simplesmente jogar a continuação de nossa conversa fora. O rapaz que estava com a gente, acompanhando a história também se interessou - E também, a outras equipes ou por hora são apenas vocês? - fiz logo a seguinte pergunta, antes de Alex responder a primeira do moreno.

Kuincy /Sombra -- Vampiro original -- equipe de batedores

Depois daquele descuido Redh ficou na dianteira até perto da última caixa deixei ela pra ele pegando algo mais fácil de carregar e então terminamos empatados pulei pra cima da carroceria esperando os outros três e ele se apoiou na lateral recuperando o fôlego.

-- Tecnicamente eu venci... --declarei levando um soco na perna, não o culpo de ser tão competitivo a novata estava interessada nas equipes... -- ]Se tem umas ideias bem malucas ... acha mesmo que só uma equipe daria conta de todos os problemas do Instituto?

Retorqui participando do assunto, pois não era como se o Fúria estivesse tendo um diálogo particular com Mary Mas não conhecemos muitas, as vezes trabalhamos com uma ou outra ou nos separamos pra sair com os candidatos ... Eu mesmo estou chateado de não estar com o Andrewn quando teve que passar por aquilo... reclamei me sentando, pois ainda estava com a coisa do Draculei ter salvo a vida do arqueiro entalada na minha garganta.

-- Acabei de saber que o Condutor virou um mestiço ... ele era meu colega no tempo da escola. deve ter sido bem difícil a vida de recém criado .... A equipe dele foi desmantelada a uns meses, eu não sabia os detalhes. Fora os residentes de Nash, tenho contato com o Raio e as vezes trabalhamos com o Inspetor Cross ele sempre está com gente diferente toda vez. Os codnomes protegem as vidas particulares dos batedores, logo não sabemos onde moram ou o que fazem quando não estão em atividade. --


Redh Garrison/ Arcenal -- Espadachim

Tá foi completamente estúpido disputar contra o Kuincy inda mais quando ele estava irritado com algo que não tenho ideia do que seja...

A Conselheira agindo apenas como professora marcou a maior bobeira e nos apresentou pra aluna pelos nossos nomes. E isso foi o estopim pro vampiro ficar pilhando. Eu mal falei com Mary.

Alex logo se identificou sendo receptivo e largou a competição pra se fazer de refinado, mas era todo zoado igual agente quando não tinha espectadores. Isso me dá náuseas

Então percebo que estão falando do levante que destruiu a escola... -- Certas coisas não deviam ser desenterradas... -- resmunguei percebendo que não havia mais jeito. Foi então que Kuincy soltou a bomba, isso explicava o motivo de ter surtado.

-- Kuincy... nossa, quem poderia imaginar ... -- me calei sem saber o que falar numa situação dessas.

Gamer Furia /Alex Terrier || Wolf meio-sangue - 32y / rastreador || Equipe de Batedores

Alex deu risada quando dispensou o desafio, mas se gabou, Sombra que não ouvisse se não seria o fim, Mary não teria mais sossego.

O golmer também se enturmou dizendo que foi chamado pra representar seu clã na ocasião em que inauguraram a escola.

-- O que aconteceu? --

Alex lhe perguntou enquanto Mary explicava o motivo de passar o desafio adiante. Estavam mesmo terminando a tarefa então não sobrou pacotes pra todos deixando Trevor pegar o último depois que Marry pegou sua parte.

Tinha feito isso quase que a tarde inteira então aproveitou pra massagear seu ombro enquanto acompanhava os dois

-- Não cheguei a ser aluno, mas todos que tiveram algum contato tem muito a falar, eles são chamados de veteranos. Kuincy também é embora não tenha passado pelo massacre. --

Comentou antes do mesmo novamente se intrometer com sua postura debochada. Mas logo em seguida arrancou um olhar surprezo do lobo assim como do golmer.

-- Está falando que aquele loiro era o seu Jinh? --

Iria explicar pra Mary e Trevor o que isso significava, mais o próprio sombra fez questão de explicar. Alex se sentiu um pouco culpado por ter se metido, mas não o suficiente pra dar razão ao vampiro.

-- Sei que isso te pegou de surpresa, mas não justifica. Me desculpe por ter interferindo --



Os garotos não pareciam alunos, estavam em outro nível, mas ainda assim tinham a mesma sintonia. Como na academia pra cadetes de seu vilarejo os laços deles eram intensos que mesmo não ouvindo todo o assunto conseguiam facilmente continuarem as falas uns dos outros.

-- Então nem todos que estudavam lá passaram pelo massacre --

Logo se Trevor quisesse saber teria que perguntar individualmente pra cada um dos veteranos. Mas foi nesse contexto que o assunto deu uma leve modificada. O golmer ficou confuso, não entendia o que rolou nas entrelinhas. Talvez tivesse que saber um pouco mais do início da conversa ou então Mary também deveria estar de fora

Laurin tinha acabo de terminar os preparativos para a cerimônia, quando viu o ônibus partir.
-- Poxa, queria eu ter tido tempo para me despedir, eles nos ajudaram muito.

Então pediu para que um dos servos chama-se seu pai e seu marido para a cerimônia.


-- Que bom, Então está tudo certo. Em nome de todos os anões, agraço a FAGWs por toda a ajuda.
-- Espero que não tenha sido muito encômodo a situação para vocês ....

Tauriel estava terminando de agradecer Shion  May quando avista seu sogro chegando.

-- haaa Mas uma vez obrigado em nome de todos, eu e Laurin lhe desejamos  uma boa viajem.

Se retira cumprimentando com a cabeça e sai em passos rápidos em direção ao Líder de Dorr Vale.

-- Olá Senhor, vejo que nada mesmo pode abalar o grande líder de Dorr Vale.



-- Tauriel meu braço direto, sou forte como uma rocha. Ainda viverei muito para ver meus netos cresceram.
-- Mas vamos poupar a prosa para outra hora, pois preciso saber oque está acontecendo na minha vila.

Shion May:

Tauriel não sabia ao certo o que, mas não estamos clientes. E embora a situação fosse bem maior do que o divulgado, as equipes fizeram o que estavam ao seus alcances.

-- Não foi incômodo nenhum... acredite eles já estão se acostumando

Logo chamaram o anão pra ir e então me despedi agradecendo novamente.

Vai em paz ... sei que fez o seu melhor espero termos contribuído a altura

E entâo depois que tudo estava organizado fui avisar os meninos que já podiam ir pra chacará apenas os enfermeiros ficariam no plantão.

-- rapazes, Mary ...Trevor ... Bom depois que terminarem já podem ir pra chacará eu vou na frente até depois.

MdT -- Dhor Valle a Chacará

Eu poderia responder aquela pergunta de uma forma mais agressiva, mas resolvi deixar quieto. Afinal, eu não sei a quanto tempo que passou desde o massacre que Alex contou e apenas soube da FAGW a pouco tempo, não faço a menor ideia se já tem anos desde o primeiro campus, achava que aquela era a primeira equipe e que o instituto estava criando um nome ainda. Kuincy continuou a falar e foi então que o assunto foi para uma quebra, dando espaço a outra coisa, "Então os fledermaus sim, sentem por pessoas que uma vez foram humanos e hoje são mestiços", pensei, mas essas pessoas teriam que ter vínculo antes de se transformar, com um vampiro, igual o que Sombra contou, apesar de eu não ter entendido porque ele se abriu daquela forma. Quando deixamos o último saco de suprimentos na carroça, Shion nos dispensou e só nos restava levar o veículo pra chácara:

- Então, vamos indo? - perguntei aos meninos. A professora aparecer naquela hora, foi o momento perfeito, pois já que ela não sabia do assunto, poderia interferir na conversa sem incomodo algum e eu só dei continuidade.

Narrativa:

Com a sugestão de Mary todos se prontificaram, Alex pegou na barra erguendo a carroça enquanto Redh e Trevor ajudaram na parte traseira revezando com Kuincy e Mary durante o trajeto.

Algumas outras perguntas foram surgindo esporadicamente, mas um consenso silencioso fez com que não retornassem mais ao assunto anterior.

Podia-se ouvir os pseudos atritos entre o Vampiro e o Golmer enquanto Alex tentava mediar envolvendo Trevor e Mary nos diálogos.

Com perguntas do tipo "Então, de onde vocês são" "vocês tem família?" "O que gostam de fazer" Que eram respondidas pelos batedores também.

No caso Kuincy, um original perdeu seus pais quando um grupo dicidente invadiu sua aldeia a incendiando.

Eles moravam de forma infiltrada no território dos golmers e buscavam levar uma vida honesta. Órfão o vampiro passou a se envolver em encrencas até ser enviado pra escola como forma de pagar pelos seus "erros". Ou seja ele era o típico garoto de gangues.
Mas que segundo ele mesmo, isso já eram águas passadas, mas será mesmo? Pois quando o assunto eram seus gostos o mesmo argumentou que preferia que certos assuntos continuassem no particular afinal havia uma dama no recinto.

Redh, por outro lado sempre esteve envolvido nos campos de batalha. Nasceu e cresceu no fronte sempre se mudando e aprendeu cedo a importância de saber se esconder e defender seu companheiros. Seu vínculo com a escola foi justamente por não se adaptar a vida civil... Logo na FAGWs poderia seguir nas trincheiras da vida. Podia ser classificado como um arqueiro embora soubesse se virar bem com facas e os punhos não tinha pra ninguém quando o assunto era armar uma emboscada ou ser furtivo no campo inimigo. Ninguém nem precisa saber que tem um fascínio quase que psicopata por todo tipo de arma que possuem algum mecanismo autônomo. Por isso agora o chamavam de "Arcenal" e nem se atrevam a repetir aquele apelido estúpido que claro que "escapou" da boca do Kuincy gerando novas ofensivas

Embora talvez um ou outro fato desse resumo tenha sido mais ou menos explorado ou até mesmos passou batido devido a protestos que interrompinham a narrativa ou lançavam outros fatos em resposta a algo que não foi bem aceito pelo protagonista da vez durante o diálogo nada casual da equipe que de reservada não tinha nada.

MdT -- Dhor Valle, Chácara

Eles haviam acabado de colocar a última caixa na carroça quando o ruivo em tom debochado atravessa o diálogo de Alex e Mary, mudando sutilmente seu tom pra um desabafo que fez com que todos se solidarizassem.

E teriam continuado naquele clima não fosse a interferência da professora. E então passaram a empurrar o veículo.

-- Eu vim de Kortan, um vilarejo rural próximo da capital --

O golmer se limitou a ser superficial, quando questionado de sua origem, embora não tenha sido tão restrito quando o assunto foi seus gostos. Pois Trevor amava falar das plantas.

-- Eu gosto muito de cultivar a terra, a princípio eu queria mesmo é entrar pro exército, sabe a gente vê a farda e pensa em trilhar os mesmos passos dos nossos antepassados, mas depois, bom aconteceu algumas coisas e eu acabei sendo designado pra trabalhar na estufa. E o que a princípio era revoltante se converteu em inspiração. Não sei, a sensação de promover o sustento das pessoas, a beleza das plantas em cada fase. --

Eram muitos aspectos e pra quem o ouvia podia ser entediante, mas não podiam negar que havia paixão em sua voz ao descrever a atividade.

-- Infelizmente meus pais morreram quando eu era pequeno, então fui criado pelos meus tios embora não morasse na mesma casa do meu primo, eu o tenho como um irmão. --

M.D.T. -- Chácara

Gamer Furia /Alex Terrier || Wolf meio-sangue - 32y / rastreador || Equipe de Batedores

Alex achou que deveria puxar assunto antes que Kuincy é Redh acabassem envolvendo os outros dois em suas picuinhas. Então passou a "entrevistar" por assim dizer seus novos colegas acabando não falando muito sobre si mesmo embora não tenha nada pra esconder. Foi apenas pelas circunstâncias do diálogo mesmo, somados a seu modo mais introspectivo.

-- No meu caso eu já era Wolf, mas não me lembro muito da minha primeira infância, é eu meio que tive dois recomeços eu já devia ter uns 13 anos por aí quando fui mordido e subjugado por outra matilha então agora a licantropia me acompanha desde então. Quando os conflitos cessaram deixei de ser útil pro grupo e então fui vendido pra trabalhar pra uma família de comerciantes.  Meio que senti como se fosse o lar que nunca tive --

Alex tinha boas lembranças desse tempo, mas depois de contar sobre sua origem seu semblante demonstrou um pouco de tristeza e por isso sua narrativa foi complementada pelo ruivo que já sabia dos fatos.

"Foi a maior injustiça que fizeram com ele!"

Alex ficou visivelmente constrangido com aquela declaração, e então retomou a narrativa meio sem jeito.

-- Já tem uns cinco anos, eu acabei sendo preso, como eu poderia imaginar que eu era uma "mercadoria proibida"?! --

Não era bem o tipo de coisa que o lobo desejava falar num momento como aquele, pois na próxima noite se iniciava o ciclo da Lua cheia.

-- Foi num período como esse, eu sempre era levado pro porão, pois ainda não sabia controlar a licantropia, acontece que o caçula deles ficou curioso com esse fato e no auge do ciclo ele entrou onde eu estava, dizem que foi um acidente trágico --

Depois disso Alex quase não mais participou do assunto apesar de sorrir e questiona como foi que conheceram a Fagws e em outro momento novamente contribuiu perguntando o que é que gostavam de fazer.

M.D.T. -- Chácara.

Gostei do rumo que a conversa tomou, com cada um falando sobre si, suas origens e por ai vai:

- Minha família domina uma floresta a muitos anos no território Wolf, mas não vou lembrar agora o nome dela. - iniciei, logo após Alex - Nasci para ser uma alfa, mas os mais velhos acharam a princípio que eu não seria a escolha certa e até pensaram em outra pessoa. Com o tempo passando e sendo devidamente treinada, os olhos voltaram para mim e já não era tratada como segunda opção ou alguma decepção, por não ser aquilo que esperavam. - enquanto falava, as memórias só vieram até mim - Porém mesmo agora, eles ainda acham que não estou pronta para ser uma alfa e preciso de mais tempo para desenvolver muitas coisas, por isso decidi viajar por outros territórios e conseguir saber mais sobre o mundo a minha volta. - dei uma pausa quando foi a hora de revisar quem empurrava a carroça e quem puxava - Apesar da minha família ser hostil para estranhos, temos dois casos de adoção. - falei como um extra - Meus gostos? - pensei sobre eles - Gosto de correr, tenho certa preferência em estar como loba do que como humana, também é mais fácil para caçadas.

Quando mencionei minha infância, falei como se não tivesse sido nada de mais, aquela pressão que tinha sobre mim, a expectativa... pois eu consegui dar a volta por cima sobre a opinião dos mais velhos, então hoje em dia não me importo com o passado. Minha resposta às perguntas, foi logo após Trevor falar sobre ele e a paixão que ele tem em plantar, é a mesma que a minha pela natureza, por cada parte dela... achei inspirador o jeito que ele mudou seu planos, para trabalhar em estufas.

Na vez de Kuincy eu fiquei entristecida mais uma vez por suas palavras, pensei que ele buscaria vingança com quem incendiou seu lugar, pois quando mencionou gangues, já imaginei que foi por lá que iria treinar e conseguir alguma coisa para sua vingança, porém ao invés disso, parou na FAGW e diz ter ficado no passado seu comportamento ruim e mesmo assim, evitou falar mais do assunto.

Redh, eu poderia dizer que senti semelhança, mas a vida para quem nasce num campo de batalha é totalmente diferente. Apesar da hostilidade que minha família tem com fledermaus, depois do tratado de paz entre as raças, não estávamos em guerra, por isso quando vim ao mundo não fui jogada ao campo, tinha algumas brigas entre alguns vampiros, mas nada de mais. É bom que o golmer tenha encontrado um lugar para descansar, ao invés de estar sempre em alerta.

Alex, um wolf transformado. A vida de nenhum dos três foi fácil quando começou. Me veio uma raiva quando o loiro falou em "mercadoria proibida" e mais ainda por trancarem ele em um porão por sua licantropia, eu sei que não é bom deixar um meio lobo descontrolado em uma cidade, mas trancar em quatro paredes?! Sério?! Qual o problema deles? Eu culpo as pessoas que fizeram isso a Alex, pela morte de uma criança, pois os mais novos são curiosos e mesmo com placas ou cadeados, eles vão dar um jeito de descobrir o que tem após aquela porta ou cela, seja o que for que tiver separando a curiosidade e uma criança.

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