Dormitorios (NSFW)

Heather-

Sam também estava desperta, saltando sobre mim na cama recebendo um afago meu. - Sam eu acho que eu preciso ir no refeitório, desde que saímos da enfermaria eu não comi direito e nem voce. Faz tempo que não pegosuas sardinhas. - Soltei um longo suspiro, eu sempre me considerei uma pessoa organizada , mas esse incidente me desorganizou um pouco

Leon

— E uma boa ideia, não me lembro de muita coisa, acredito que esqueci muita coisa em relação a feitiços, maldições e poções, terei que reaprender tudo, e refazer meu grimório, foi uma péssima ideia jogar ele fora, mas na época eu estava com raiva, e não conseguir raciocinar direito, ao ponto de eu ter matando os meus pais. Espero que isso não te incomode, só estava seguindo o destino que fui obrigado a seguir desde o momento que eu vi a esse mundo.

Quando terminei de dizer aquelas palavras acabei rindo.

— Parece que eu sempre falo sobre mim, não pergunto muito sobre você, acredito que se quisermos passar da fase amigos para algo mais precisamos nos conhecer melhor, que tal cada um conta a sua história, eu posso começar.

Leon fez uma pequena pausa antes de começar a falar.

— Bem, eu sou filho mais velhos do meu pai, meu pai sempre odiou a minha mãe, nunca contei isso a ninguém nem a Céu sabe, mas o meu pai só caso com a minha mãe porque ela estava grávida dele, ela seduziu ele você sabe como acabou, meu pai só se casou com ela por causa de mim, mas isso não significa que nasceu algum tipo amor entre eles dois, até porque ele não esquecia a Circe.

Acabei fazendo uma pequena pausa e respirando fundo.

— No fim eu tinha que ouvir as discussões deles e acusações da minha mãe contra meu pai, enquanto ele dizia que se não soubesse que eu era filho dele pensaria que eu não fosse, porque eu nasci sem clarividência, nunca mostrei que eu tinha esse dom. No fim ele só usava isso para atacar a minha mãe, porque longe dela ele me ensinava a ver futuro de outras formas, ele sentia bem em saber que eu não tinha clarividência, principalmente quando a minha irmã nasceu.

Eu apenas parei, estava tentando colocar todos meus pensamentos em ordem.

— Para a alegria da minha mãe nasceu a minha irmãzinha, o meu pai sentia que ela era um presente divino, por isso deu o nome de Celestia. A minha pensou que a coroa que enfeitavam os cabelos dela estava seguro, mas as brigas dos dois continuavam brigando, e quando a minha irmã tinha 4 anos meu pai enlouqueceu e prendeu ela no quarto, proibiu ela de aprender sobre a magia e colocou uma babá para cuidar dela, no fim não deu muito certo.

Acabei soltando uma risada de tristeza.

— A maldição começou de fato ameaça meu pai, e bem ele matou a babá da Céu na frente dela, meu pai começou a ser cruel comigo e com a minha mãe, então um dia eu acordei e meu pai tinha abandonado a minha irmã em uma floresta, eu fiquei como louco, então peguei tudo que precisava e fugir de casa, fui atrás da minha irmã, e bem acabei sendo mordido por uma loba.

A única parte que eu lembrava com carinho, pois conheci o que era ter uma família de verdade.

— Aquela loba apenas estava protegendo sua filha, ela estava sozinha, no fim ela se tornou a minha mestra e aprendemos juntos a porção de prata que não me fazia se torna um lobisomem, no fim ela me treinou e meu a espada que eu tenho agora, deixe de ser feiticeiro pra ser um meio sangue, é tanto a minha mestra quanto a filha dela se tornaram a minha família.

Eu era feliz por ter encontrado aquelas duas, eu jamais deveria ter voltando para casa, mas quando eu tinha 18 anos parecia que algo me chamava.

— Passei dois anos treinando para se digno de usar aquela espada que foi confiada a família da minha mestra, eu era muito feliz ao lado delas, mas por algum motivo eu ficava ouvindo vozes me chamando para voltar para casa, eu não queria, mas voltei e acabei deixando a raiva….

Eu apenas parei aquilo doía muito de ser dizer, então apenas respirei fundo.

— Brigamos e acabei matando os meus pais e todos que apoiavam o meu pai, eles eram uma mancha para história, eles matavam inocentes, entrava em guerra com regiões que não podia se defender porque o líder que os atacam prévia cada passo que aquelas pessoas davam, e sempre via vitória. Acabei pegando o lugar do meu pai de líder da minha cidade, ainda há muitas pessoas, é todos me encorajaram de busca a minha irmã, e vir para aqui, bem o resto da minha história você já sabe, agora quero saber da sua.

Klaus

As garotas estavam animadas, vinham conversando pelo caminho. Enquanto os pensamentos do original iam longe.

Chegaram ao quarto, por um momento Klaus torceu pra não precisar confrontar o Zagnar.

Mas lá estava solitário em um canto com feições cabisbaixa, o que será que aconteceu? Pelo visto nem tinha saído pra aula. As Feições do Vampiro demonstraram sua curiosidade sem contudo questionar seu colega. Apenas sua sobrancelha arqueada. 

Deixou as coisas na mesa do centro e então chamou as meninas pra entrarem.

- Venham entrem esse é o quarto, e ali é a cama.  Podem se preparar pra dormirem. Amanhã temos uma agenda lotada. E dizem que o sono repõe a energia. 

Afagou os cabelos de fuyu e então andou em direção a Zagnar.

-- Já faz um tempo, e então como passou? -- com a fala demonstrou sua solicitude. Estava pronto pra ouvir, ou apenas beber e jogar conversa fora. Claro as bebidas tinham esse propósito indicou a pequena sala e mesmo sem obter a resposta foi até o sofá e se sentou. Retirando uma latinha da sacola. 

O som ecoou pelo quarto. E logo um gole satisfatório.