Dhor Valle ( A Chácara )

Um sorriso se formou em meus lábios pelo susto que dei em Trevor, não era minha intenção, mas foi engraçado. Quando ele me respondeu, o sorriso se desfez, dando lugar para uma expressão confusa, aquilo não fez muito sentido já que ele só explicou por cima, só com a explicação toda eu pude entender o que ele fazia e sanava uma das minhas curiosidades quando achei que ele estava colhendo. Segui Trevor até uma das plantas para comprovar o que dizia, porém eu não entendo muito dessas coisas, mas estava claro que estavam maiores, como se crescessem da noite para o dia:

- Se não for magia, o pessoal usou um fertilizante ultra forte. - eu não lembro de ter sentido o cheiro de outra pessoa, a não ser os anões e os alunos - Alguém da academia mexe com plantas e magia ou poções? - poderia ser uma das explicações, porque nenhum dos meninos que vieram depois da gente, é um arcadium... talvez a Penéloph, mas ela mal tinha chego e ficou com a gente a noite toda.

Redh:

Nem fomos muito longe logo escutei o radio, Penéloph ja estava no rastro do Alex, -- Ok, cambio... -- respondi retrocedendo .

Uma rota comercial, isso não soava nada bom. O jwito era aguardar noticias... logo avistei Kuincy que também obedeceu as ordens.

-- Pensou que seria você que o encontraria? -- pilhei continuando o caminho ... -- Melhor pensarmos em outra estratégia pra essa noite!

Kuincy:

Nossa foi rápido! Notei certo desconforto em nossa lider, mas não quis comentar, --Alex não dicou na rota isso já era meio obvio, caso contrario teria voltado pela manhã...

Seria dificil voltar aos afazeres, então apenas aguardamos novo contato.  

O Golmer riu quando ,Mary propos ser um fertilizante.

-- Ao menos e criativo! Mas não creio que seja do grupo que chegou agora, desconfio que seja alguém que estava aqui antes.--

Trevor não podia esquecer a voz gwntil e harmoniosa da jpvem de cabelos verdes, mas não conseguiu trocar muitas palavras com a mesma. Sua unica certeza é que ainda estava nas resondezas pois ouviu sua voz não fazia muito tempo.

--Bom não adianta ficar aqui apenaz olhando, quero fazer ums testes então vamos? --

O golmer limpou suas mão e juntou as ferramentas e o cesto até o momento não precisou testar o sistema de irrigação pois os abões já tinham fwito isso

Laurin ( Dona da Chácara)

Após levar comida para o meu povo, fui dormir ao lado do meu marido.
Meu pai está a cuidados especiais e lhe foi recomendado repouso, mesmo contra a sua vontade.
---------------------------------------X
Ao amanhecer fui cuidar dos interesses do meu povo e deixei a chácara aos cuidados do pessoal da FAGWs, eles já provaram ser mais do que competentes.

Quando voltei da tenda tomei um banho pois ajudar os feridos é um trabalho perigoso, e fui almoçar meio tarde com meu Marido, já que o mesmo estava me esperando a horas.

-- Benhê, vou voltar ao centro pois preciso terminar de listar os materiais necessários para a construção do Centro Médico, já encomendei algumas coisas da Capital e estou esperando chegar pra amanhã de manhã. Poderia recebe-los? vou informar a equipe da FAGWs, Assim eles já poderão começar. Bjs , Obrigada.

Tauriel ( Dono da Chácara)

Passei grande parte do meu tempo descasando e bebendo com meus companheiros mas logo voltei a minha rotina junto a todos.
---------------------------------------X

Me despedi de minha esposa e fui ajudar os meus companheiros e irmão que  estavam de pé no preparo do novo local do Centro Médico.
A Planta da nova Dorr Vale já estava quase pronta. amanhã farei a supressa pra Laurin.

-- Ótimo meu Amor, o Povo vai amar saber que amanhã já vai começar a nossa nova vila, vou avisar seu Pai, preciso que ele assine alguns documentos, e já estou preparando ele para entender o pessoal da FAGWs, então não se preocupe no final vai dar certo. bjss boa sorte.

---------------------------------------X

Ao entardecer todos já estavam voltando para a chácara, menos os anões que revessavam na tenda.

Encontramos Trevor que estava voltando da horta com boas noticias.
Tauriel:
-- Como está ficando a horta? está feliz com o resultado?

Laurin:
-- Haa então você e a Verônica estão fazendo um ótimo trabalho juntos. Que Bom.

Nem tinham se afastado muito dos canteiros quando se encontraram com o casal que é dono da chácara. Laurim e Tauriel ja foram elogiando o trabalho.

-- Está sendo incrivel, to aprendendo muito. E a horta já está estabelecida, até está produzindo. Vejam esses frutos e as folhas--

O golmer apresentou sua rrsposta que ttazia no cesto uma boa quantidade de vegetais. Isso seria um excelente acompanhamento pra utilizar junto com a carne que sobrou do dia anterior.

Foram caminhando em direção do casarão. Trevor finalmente soube o nome da jovem. Verônica. Swria legal ttabalharem juntos de fato pois até o momento estavam intercalando.

Trevor estranhou a falta do dialogo acalorado da equipe, O que será o que estava acontecendo?

-- Se precisarem de ajuda, não se acanhe! --

Se despediu dos dois lhes deixando com a cesta indo em direção as cabanas.

Segui junto de Trevor até o casal dos anões vir falar com a gente no meio do caminho, perguntando sobre a horta e dando um nome, "Verônica", quem seria? Algum dos anões que tinham trabalhado ontem? Não... todos estão ocupados em outras coisas de Dhor Valle... só se for alguém que esteja usando alguma coisa para camuflar seu cheiro e bem forte aliás, porque eu realmente não senti o cheiro de outra pessoa e geralmente isso costuma me incomodar, não será hoje que vai ser diferente.

Porque, pelo olfato, eu consigo dizer que os meninos se afastaram mais do que deveria daqui da chácara, inclusive Penéloph, está tão longe o cheiro dela, que não consigo dizer em qual direção está. Para onde eles foram? Deveria estar cansados a essas horas pelo trabalho, mas pelo jeito deles, se animariam com uma comida para renovar ou só para parar e conversar um pouco:

- Reparou que está quieto aqui? Como se faltasse alguém? - iniciei com Trevor, já dando a entender que ele sabia de quem estava falando - Onde estariam os batedores?

-- Hum?! Verdade, não os vejo já tem um bom tempo.--

A essas horas o grupo já deveria ter parado as atividades e devia estar reunidos no celeiro. Isso poderia ser uma das possibilidade. Embora Trevor não os conhecesse os pouco habitos que mostraram foi que curtiam uma algazarra..

Então aquele siléncio era estranho.

-- Acha que pode ter acontecido algo? --

Ttevor questionou parando de caminhar observando os arredores. So que não foi preciso muito tempo pra ver dois deles vindo pelo caminho da floresta.

O golmer logo acenou pros dois, esperando que se aproximassem, antes de perguntar

Redh e Kuincy.

Apos o primero contato de Peneloph os dois ja chegavam na chacara quando um novo aviso veio pelo rádio, -- Sombra na escuta!

O vampiro escutou o que Furia tinha a dizer -- Alunos?! -- o que será que estão fazendo...

Aquela informação foi inesperada. ...--Ok, Alex vou cobrar os detalhes viu, se cuide! -- Kuincy desligou acessando de volta pros outros dois que estavam ajudando

--E ai o que contam de novo? O dia foi produtivo...--

Redh ainda mantinha um semblante um pouco preocupado, que desfez quando seu colega passou a falar com a loba e o golmer.

-- Eu to cançado, so espero que tenha algo pra forrar o estomago, um bom banho e cama! Amanhã vamos levantar as paredes do Postinho... e ai o básico estará terminado. --

- Se aconteceu algo, pode ter a ver com Alex. - afinal, era o único que faltava do grupo. E como mais uma pista para ajudar, os meninos chegavam da floresta, acenei de volta enquanto se aproximavam, notei a expressão de Redh, mas preferi não comentar naquele momento, ainda sentindo falta de Alex, ele ficaria fora mais uma noite? - As plantações já deram resultado. - literalmente da noite para o dia - Vamos procurar comer alguma coisa.

-- Estamos cuidando da Janta agora mesmo! --

Trevor assegurou a Redh que parecia o mais esfomeado do grupo. Mary sentiu falta do Alex, mas Peneloph também não estava ali.

O golmer notou que falatam com seus colegas pelo rádio, só que decidiu não fazer caso. Foi so o tempo de esperarem o casal de anão (Laurin e Tauriel) terminarem de preparar o alimento.

-- É mesmo, prarece mágica, só assim pra explicar o desenvolvimento acelerado das plantas. --

Redh:

O clima pesou ... mas como não dava pra se fazer nada na atual situação o golmer apenas relaxou, sentando e comendo aquela refeição, simples mas muito apetitosa. Não dava pra beber todas as noites, seria meio irresponsável, embora o hodromel estivesse liberado, dessa vez tomou com moderação.

Kuincy:

Mary parecia incomodada então o vampiro se sentou ao seu lado puxando assunto...

[color FF0000] Então como foi seu dia? Notei que queria nos perguntar alguma coisa mais cedo...[/color] tomei uma dose do licor, já que não estava a fim de comer

[colo=red] Alex e Penéloph são bem grandiosos não precisa esquentar com isso ... é só a lua mesmo... nesses dias o Furia precisa de mais espaço pra lidar com seu eu selvagem ... coisa de meio sangue ... embora ele também seja um rastreador.. e confuso eu mesmo nunca entendi direito essa coisas de lobsomem.

Sorri alargado meu sorriso era interessante ver como os dois tinham se aproximado em tão pouco tempo

Escureceu bem rápido depois da chegada dos meninos, a janta foi preparada e nos sentamos, iria ficar quieta, mas Kuincy quis vir puxar assunto comigo, dizendo para não se preocupar, estava tão óbvio que estava preocupada com Alex? Bom, eu não parava de pensar nisso também. O vampiro me explicou sobre o lobo ser meio sangue, porém também ser rastreador, aquilo me deixou confusa, pois nunca tinha ouvido falar sobre:

- Talvez ele tivesse sido mordido por outro lobo híbrido, o que fez ele ser meio sangue. - brinquei - Nosso dia até que foi tranquilo, adorei fazer uma caça matinal e ajudar por aqui, depois que vocês foram atrás do Alex, descobri com Trevor que as plantações estavam todas grandes já, cresceram da noite para o dia. Não sabemos o que rolou, se teve magia envolvida ou coisa assim e se sim, não sabemos de quem. - tentei lembrar sobre uma pergunta que Kuincy mencionou, mas não lembrava, então deixei pra lá em responder.

Aquela janta estava bem diferente, os anões no canto deles não mais festejavam o luto de seus companheiros e o grupo naquele clima apenas o ruivo parecia descontraído. Trevor prestou atenção quando Mary levantou o assunto do cultivo.

O golmer tinha quase certeza que era coisa da jovem de cabelos verdes que avistou naquele dia quando foi instalar o sistema de irrigação, mas não custaba nadinha ouvir a opinião dos batedores.

Era notável que as plantas cresceram de forma sobrenatural, e só então ocorreu questionar se isso poderia ter algum efeito em quem os consumisse.

Kuincy (Sombra):

Mary relatou seu dia comentando o fato de Alex ser meio sangue... -- Prefiro chama-lo de Lobo-lobisomem já que é especial por ser um Wolf que já pode ser homem/lobo e que também possui a licantropia ... -- comentei atentando pra o outro tema levantado.

-- Realmente é incrível que aquele pedaço de chão recem tratado já esteja produzindo ... -- wu não tinha visto como a horta era antes do trabalho dos alunos,mas era fácil deduzir isso só pelo entorno -- Você não tem nenhum tipo de receio de ingerir comida que foi modificada pelos Arcadiuns?

Levantei um ponto pra refletirem, já que wu mesmo não estava me alimentando do guisado nem dos vegetais místicos...

- Não. - fui direta na resposta, então coloquei um pouco de comida na boca, confiante que aquilo não era veneno ou que me faria alguma coisa, igual como o chá que Jenny bebeu. Quando engoli a comida, olhei para o vampiro - Eu já conheci outros arcadiuns e na maioria que vi, dos que mechem com plantas, não querem envenena-las ou fazer algum tipo de experimento maluco, eles só querem cuidar bem do elemento que dominam. Na verdade, se eles colocarem algo que modifique alguma receita com magia, fica uma delícia. - abri um sorriso, garfando mais um tanto de comida.

Geralmente são feiticeiros de poções que gostam de inovar e misturam umas coisas diferentes, ai eu poderia suspeitar, mas no caso de Jenny, eu até achei engraçado... acreditei que poderia descobrir algo do passado dela, mas ela não retornou tanto assim.

Que bom que no grupo alguém tinha experiência com magia, Trevor se sentiu aliviado ao escutar que era seguro pois seria mau pensar, que alguém que ama as plantas ao ponto de ter influência sobre elas, pudesse causar mal ao outros. Não combinava com a imagem daquela jovem, seus pensamentos iam longe.

Até que se deu conta que estava ficando muito tarde e teriam muito que fazer no outro dia.

-- Não sei vocês, mas vou me retirar agora, está ficando tarde, e estou bem cançado, vejo vocês amanhã--

Se despediu de todos em especial do casal, agradecendo muito a gentileza deles, em pensar que não tinham o costume de receber estrangeiros, estavam sendo muito hospitaleiros, dava pra perceber que nem todos tinham o mesmo pensamento e olhava pro grupo da escola com muita desconfiança. Principalmente os que estavam hospitalizados. O Pai, e líder não aprovava a presença deles ali. Mas Trevor tinha senso de dever e iria terminar o galpão e ajudar no que fosse necessário pra só então poder ir embora. A FAGWs tinha um nome a zelar.

Kuincy /Sombra -- Vampiro original -- equipe de batedores

Meu sorriso se alargou, a loba tinha um ponto, -- Com essa propraganda toda me sinto inclinado a abrir uma excesso na minha dieta e quem sabe eu experimente esses vegetais mágicos, se bem que nem me lembro qual gosto eles devem ter, seria mais pela curiosidade mesmo do que pra um experimento real brinquei terminando de ingerir o conteúdo da térmica.

A comida humana a muito tempo não me apetece, embora vez ou outra beliscões algo aqui ou ali, mas normalmente não incluía esse fato nos diálogos. Só  saiu... foi assim espontâneo talvez algo pra encobrir minhas reais preocupações.

Tenho que concordar que era fácil conversar com Mary mesmo ela não sendo da nossa equipe. Mas estava com o coração apertado pela ausência do Alex e o que poderia ter acontecido pra que Peneloph se atrazasse tanto pra chegar, e depois novamente se ausentar,

Por fora mantia o sorriso papiando coisas fúteis, mas algo pesava no ar e penso que tenho que ter uma conversa com Redh ... o olhei de canto vendo que minha aparente indiferença o permitiu relaxar.

E então voltei novamente minha atenção ao momento presente quando escutei um "Não seja por isso... aqui tem uma tigela pra que você, assim você também será inserido no grupo de cobaia"

-- Tá de sacaram?!--

- Boa noite. - Trevor é realmente cuidadoso em querer mostrar a gratidão pela hospitalidade dos anões.

Apesar de não gostar muito dos fledermaus, eu não posso negar que o organismo deles me intriga. Como alguém que foi transformado, mudou completamente, ao ponto de não gostar de pizza, por exemplo? E você nascer um vampiro sem se importar muito com os temperos e sabores de cada comida, ainda mais sendo diferente em cada região, seria uma tortura para mim. Eu vi alguma vez, em algum livro, que um fledermaus é mais como uma maldição, do que um ser "vivo" e faz realmente sentido, mas se não for uma história de fantasia, como essa maldição começou?

Acho que isso deveria ser algo a pesquisar, do que só ficar pensando, porque colocar algo na cabeça e não ter resposta, não é muito legal. Eu terminei de comer e levei meu prato para a cozinha para lavar, eles tinham feito o almoço, não permitiria lavarem os nossos pratos também. Quando retornei, alguém pareceu querer fazer uma brincadeira com Kuincy, eu apenas ri daquilo:

- Acho que valeria mais a pena pra você um experimento mesmo, vai ser um desperdício se não sentir o sabor da comida dos anões. Que é maravilhosa, aliás. - elogiei, de certa forma para agradecer também - Bom, eu vou pra cama também, boa noite pra vocês.

Acenei com a cama e voltei para o chalé, é estranho agora ter todo aquele espaço só para mim, eu gostava mais quando as meninas estavam por aqui, todas foram tão de boa em compartilhar o chalé... eu sinto falta até da bagunça de roupas, camas e os objetos que elas usavam pra se arrumar. Deitei na cama pensando em Jenny e Yuuto, como os dois estão na academia? Se teve aluno que recobrou as memórias, ela já deve ter recobrado e provavelmente está trancada no quarto por pura vergonha. Sinto falta do Yuuto também, seria bom tê-lo só pra ter uma companhia pra dormir junto.

Kuincy e Redh:

O Vampiro fuzilou o companheiro com os olhos, Redh tinha o dom de surgir da forma mais inconveniente possível! Contrariado pegou a tigela, observando Mary se levantar ... olhou confuso pro companheiro que aproveitou pra se acomodar junto ao mesmo.

Nem deu tempo de iniciarem qualquer diálogo, Mary voltava respondendo a pirraça -- Pode deixar, farei tal sacrifício, depois te conto como foi

Primeiro Trevor e agora Mary se recolhiam... Kuincy aproveitou pra comer enquanto o outro estudava suas reações Fala sério! Como se realmente nunca tivesse me visto comer...só penso que é desnecessário já é meu "doador" que precisa estar bem alimentado justifiquei e então tomei uma postura mais séria.

Redh acabou relaxando e se intretendo com o pesssoal, jogar conversa fora e rir de qualquer situação era seu passatempo preferido. Não que estivesse alheio ao Vampiro e o dialogo de Trevor e Mary...

Seja lá o que aconteceu era um poder intrigante, pensa no quanto seria útil em lugares com escasses de comida... as possibilidades não tinham fim, é claro que podia haver riscos, nada que foge o ciclo natural e completamente seguro.

Mas então aconteceu e o mesmo não poderia deixar a oportunidade escapar, foi ligeiro em providenciar a tigela e se intrometer na conversa.

Não que fosse um ponto de honra, mas achava que as vezes Kuincy exagerava se privando de prazeres fúteis como comer sem ser por necessidade.

-- Aposto que é mil vezes melhor que suas "rações" líquidas -- alargou o sorriso quando rendido viu o outro comer... -- Durma bem minha linda! -- se despediu de Mary acenando. Foi só a loba virar as costas pro clima esfriar...

-- Qualé...-- questionou o companheiro obtendo o relato sobre o que incomodava Sombra.

-- Acha mesmo que pode estar rolando algo sinistro nos bastidores? Será que Alex feriu alguém? Pelo papo achei que pudesse ter acontecido algo com o Furia, sei lá talvez seja isso que esteja nas entrelinhas, não imagino o motivo da Tenente ter demorado e nem essa treta com o lobo. Mas acho que se fosse algo sério, já teriam dado conhecimento dos dados, então por hora é so especulação... eu fiquei pilhado, mas mesmo que seja algo grande na real não muda nada, então o certo é dar tempo ao tempo. Bora? Eu tô moído, melhor dormir pra recarregar...

Seguimos o exemplo de Mary e também lavei minha louça e a do Kuncy, afinal fui wu que o forcei a comer então não custava nada lavar a tigela.

-- Valeu gente boa Noite ai--

Nos recolhemos pra cabana tentando não tumutuar muito, por causa do Golmer

Kuincy:

Aquela noite custou a passar, por alguns minutos fechei os olhos e quando me dei quanta estava prestes a clarear, me espreguisei saltando do telhado o vento mostrava que o clima estava pra mudar. 

Sem a Tenente, o jeito era liderar tinha Trevor e Mary sob sua "jurisdição" fora seus companheiros, Tedh e Alex. E era o último que estava perturbando seu "sono" a lua naquela noite parecia ainda mais intensa. 

-- Como será que está lidando com isso?  -- caminhava meio a ermos quando notou um silhueta feminina na plantação de pronto se ocultou percebendo que poderia ser a causa do mistério levantado, a mesma estava cantando?. 

Ela acariciava os vegetais e cantava pra eles, e os mesmos pareciam corresponder como se tivessem vontade própria, a horta estava em sintonia com sua melodia se desenvolvendo a olhos vistos, flores que antes não estavam ali desabrochavam só esperando algum inserindo concluir a polinização. 

Queixo caído e pouco pra expressar o que testemunhada ali. Os fios verdes se misturavam aos vegetais, e teria passado despercebida, não fosse por sua sua voz encantadora. "Encantada" faz sentido! ...

Não sei exatamente quando cai no sono, talvez estivesse tão cansada que nem percebi, apenas me troquei e cai na cama. Um fecho de luz fininho entrava no chalé por baixo da porta, o local estaria bem escuro, se não fosse por isso e eu acordo muito fácil, ainda preciso estar alerta pra qualquer coisa. Bocejei e sentei na cama, me espreguicei e esperei um pouco... após 1 ou 2 minutos me levantei pra fazer minha higiene. Ainda estava frio, então não tive escolha na muda de roupas.

Acendi a luz e fui fazendo as coisas. Quando finalizei, abri a porta e percebi que era bem no iníciozinho da manhã, as cores avermelhadas já estava indo embora, uma corrida para esquentar com o céu desse jeito pra aproveitar é uma boa. Me espreguicei mais uma vez antes de dar o primeiro passo para fora do chalé... ainda não tinha ninguém acordado pelo jeito, então aproveitei para já me transformar em loba e adentrar a floresta.

... senti um cheiro próximo, 3 diferentes para ser mais exata, de terra, de alguma coisa que estava misturado a terra mas não consegui identificar e... Kuincy! O que ele estava fazendo? Aprontando alguma? Dei a volta no chalé pra ir por trás de qualquer coisa e encontrar o vampiro, caminhava devagar pra não fazer nenhum barulho.

Kuincy: 

Notei pelo sangue e as batidas do coração, nenhum ser vivo e capaz de surpreender um vampiro, sorri apenas girando o corpo ainda apoiado na árvore e então fiz sinal pra nos afastarmos pois não queria incomodar a jovem.

-- Bom Dia Mary! -- a cumprimentei quando julguei que nossa distância já era suficiente. Mal dava pra ouvir sua voz ... só percebia se prestasse muita, mais muita atenção. E mesmo assim seu sussurro era incompreensível. 

-- Caiu da cama bem cedo ...

Outro dia, aquela rotina estava ficando cançativa. Trevor preferia seu trabalho na estufa. O que será que o grupo estava estudando? Teria muitas tarefas pra colocar em dia. 

Notou que a cama do Kuincy nem havia sido usada, já Redh ainda dormia. Seguiu pro banheiro pra sua higiene matinal. E então trocou de roupa, logo teria que lavar algumas caso a estadia ali se prolongasse. 

O cheirinho do café já preenchia o ar, logo foi direto pra casa principal, lá os anões já se reuniam de forma tímida, alguns ainda olhavam torto pros anfitriões deixando claro que a estadia deles ali não agradava a todos. 

Só falta a prefeitura e a mina, pensou repassando todo serviço que já haviam feito, teria muito mais pra os moradores fazerem pra que a vila se tornasse habitável, 

Ia divagando nesses e outros assuntos enquanto aguardava o término dos preparativos

Minhas orelhas se moveram quando me aproximei do fledermaus, alguém estava cantando ali próximo, porém não conseguia escutar e não tenho certeza se música é a palavra certa. Kuincy pediu para nos afastarmos dali, eu não questionei e dei meia volta, quanto mais passos eu dava para longe, menos eu conseguia escutar a tal pessoa.

Então o vampiro falou comigo, enfim dando um bom dia e perguntando sobre ter acordado cedo demais, era melhor terminar as coisas na chácara logo... seria uma boa resposta se meu objetivo não fosse caçar e como eu explicaria isso pra ele? Hm... peguei um pedaço de graveto, deitei e o mastiguei só um pouco, ele entenderia que estou com fome?

Redh (Arcenal): 

Me virei na cama ainda me sentindo sonolento, até constatar que não tinha mais ninguém ali no chalé. 

-- Qual é a deles? Por que não podem aproveitar um pouquinho mais decpriguiça? -- resmunguei me virando novamente, claro que teria que levantar, tinha coisas a ser feitas, e a principal delas era falar com Alex, 

Claro que o Furia, sabia se virar, mas aquela lua cheia não era qualquer uma, a chamada Lua Azul, era de dar medo,  nào queria estar na pele de um Lobisomem.

Certo Redh até tinha empatia pelo seu colega, mas na real mesmo, ele não entendia nada mesmo, por dentro se questionava por que razão o seu companheiro não treinava logo conter esse seu wu selvagem. Fala sério era um transtorno! Mas jamais colocari isso em palavras, 

Tanto as necessidades ou a falta delas no Sombra quanto o descontrole de Alex eram um saco, ao menos Penéloph não tinha nenhuma dessas frescuras por assim dizer e falando nela... teria sido bom se tivessem uma oportunidade a sós. Aí sim o dia seria produtivo. Um leve sorriso se formou em meus lábios, bom era hora de levantar.

Me espreguiçar e então levantei, que saco de telhado baixo, já perdi as contas de quantas vezes bati em um dos cãibras. Que saco! 

Sai ainda esfregando o novo "galo" adquirido. Ali fora nem sinal de ninguém. Pra onde será que todos foram? Bom pelo horário deviam estar se reunindo pra começar o dia, hora da boia. ...