Refeitório e Mercearia

Balin



Ando por um tempo e já sinto um cheiro muito bom de comida, me apresso na direção, ao entrar, percebo que lá é onde queremos comer, quando Kayn sair vou trazer ele aqui, mas antes vou comer algo, pego algo para comer que esteja ali disponível.

- Tem alguém ai ? quero comer...

Antes de adentrar o refeitório, que aliás estava com um cheiro delicioso para o jantar, passei na mercearia pra comprar um pacote de chiclete. Depois eu fui me sentar a espera do pessoal chegar, não queria me servir de imediato, então peguei o livro que tinha pego na biblioteca pra dar uma distraída e adiantada no assunto. Eu não fazia ideia qual poderia ser o meu demônio, porque ele não ficou preso no espelho como os outros? Porque ficou comigo? Ele nem tem liberdade comigo no comando sempre, é a mesma coisa de estar preso. Mas se é isso que vem atormentando meus pesadelos, eu vou resolver.

Os funcionários mal tinham terminado de arrumarem o refeitorio quando um homem baixinho, pois ninguém ali imaginava ser um anão entrou e então reclamou se alguém o podia servir pois o balcão não era adaptado pra essa situação. 

Prontamente o jovem que trabalhava no local se ofereceu pra ajudar, -- Pois não! Quer que o ajude com o prato? -- o mesmo pegou um e conduziu Balin até o balcão lhe dizendo o que tinha no cardápio e colocando no prato a medida que o anão escolhia o que queria. 


Logo os alunos começaram a chegar movimentando o lugar como de costume. 


**** o cardápio será postado pela Avila *** sabem a rotina divirtam-se. 

Thrancks Montserrat:


O lugar ficou bem movimentado, menos a mesa dos veteranos e tinha um motivo pra respeitarem aquele lugar, a maioria que se sentava ali geralmente arrumava confusão. Era estranho saber que muitas vezes segui com Celestia pra ela sem nem me dar conta disso. Outra opção era buscar as menores que ainda estavam desocupadas, num cantinho longe das janelas estava Izumi, não somos tão próximos mas ele pelo menos é da minha classe. 

Peguei minha comida e fui até o garoto. 

-- Com Licença... posso?  -- me referi a me sentar na cadeira a sua frente o livro era uma boa dica que queria ficar sozinho mas... 

-- Está esperando alguém? completei antes que me respondesse.

Mist AllMemory:

O professor entendeu a deixa do "Sr certinho" e se conteve em apresentar a escola pra Lyon terminando no refeitorio onde finalmente poderiam curtir aquela bebida e desfrutar da vasta variedade de alimentos disponíveis.

Era hora da Janta 
-- E aqui é onde podemos filar a boia! -- 

Sorriu e entrou no lugar descendo pro refeitorio já que o salão estava fechado. Foram pro bar pedir algo pra socializar a medida que estendiam o dialogo mais pessoas forma chegando começando por uma figura bem peculiar.

Aquela miniatura de gente não era um ser qualquer o suposto Wnth ficou curioso com o mesmo. Enquanto beliscava os postiços e bebia um licor de pêssego o balcão recém colocado abria margens pra encerrarem o assunto ou se apoderaram de uma das mesas antes do movimento se intensificar. 

-- Como avalia minha companhia? Vamos comer ou prefere ficarmos por aqui? 

Mist sabia que nada do que disse naquela tarde foi relevante pro novo hóspede, pois não tinha como lhe responder as inquietações de sua mente, o professor não ligava mas de alguma forma sentia vontade de compensar aquela ausência. 

Brincou pela última vez com a conta entre os dedos antes de decidir. 

-- Foi um prazer, agora preciso fazer algo que me ocorreu *mirou a bolinha e sorriu* Não seria educado se não lhe desse algo, e como não sei o que abriga na caixola, vou deixar com você um desejo. Quando o usar imagine com detalhes e quebre essa conta, o use com sabedoria, ou pra se divertir, não me importo embora o segundo me agrade muito mais. Tchauzinho. -- 

Saltou do banco após entornar o restante da taça 

-- A conta é sua fui-- 

Brincou pois sabia que ninguém iria cobrar pelos drinks e nem por qualquer outra coisa consumida

- Estou esperando o Erick, mas fique a vontade, depois ele puxa uma cadeira pra se juntar. - levantei meus olhos com um sorriso no rosto - O que achou da aula de hoje? Você já tinha algum conhecimento de atendimento básico? Eu mesmo admito que sei umas coisas sobre se prevenir, mas cuidar de outra pessoa, não faço ideia.

Eu não esperava que alguém conversasse comigo tão cedo, mas uma companhia continua sendo ótimo, principalmente com quase todo o refeitório vazio. Já fiquei sozinho por tempo demais, depois daquele baile maluco que o Erick me contou. E eu acho que só grudei nele desde então, não fiz ainda muitos amigos.

Thrancks Montserrat: 

--  Sei que é, um dos veteranos... vocês sempre estão juntos Não podia comentar que os vi em Dhor Valle não queria que me reconhecesse como a Aghata.

-- A aula foi interessante, principalmente pelo grupo novo, mesmo tendo sido curta, embora tenha chegado cedo e ficado na sala o período todo. Era a primeira semana estudando com minha turma, as outras aulas que assisti foram em diversas turmas, logo eu podia ser considerado novo no grupo também. 

-- Acredito que esteja dentro da média, sei acudir um machucado ou outro, nada mais, não sei se levo jeito pra participar da equipe de socorristas. Vai ser bom receber um curso pra melhorar o cuidado pessoal. Mas não tenho intenção de aprofundar nessa área. Espero que a professora entenda isso. Minha namorada por outro lado gosta muito de ajudar. 

Meu amorzinho faz parte da equipe, mas o pessoal não confia muito na sua capacidade, não podia criticar, Ceu causo muita confusão no seu início. 

-- E você, já escolheu no que pretende se aperfeiçoar? 


(Off: *Thrancks nunca apurou os relatos, e por isso pensa dessa forma, já que Celestia se mostrou capaz de lidar com sua prisão e foi muito habilidosa com a poção pra dor e a do disfarce*) 

Namorada? Quem era mesmo? Eu ainda não conseguia lembrar o nome de todo mundo da turma, principalmente os novatos como eu, mas sei o nome de Thrancks por ele ser irmão da cantora que tanto admiro e gosto, sempre fui curioso, então eu pesquisei algumas coisas da vida dela que estão na internet. Queria que ela tivesse continuado na academia depois do luau:

- Eu não tenho a menor ideia. Gosto de algumas coisas, mas são apenas hobbies, sabe? Nada que faria pra sempre. - o respondi pensativo - Ainda não pensei com cuidado nisso, eu sou mais o tipo de pessoa que quando acontecer ou precisar, vou saber o que fazer, entende? Sua namorada pretende ser socorrista? - perguntei para continuarmos no assunto.

Thrancks Montserrat: 

O garoto era descolado, não tinha muita preocupação, lembro quando vivia essa filosofia, que saudades da estrada... -- Sei como e isso...eu tocava, mas não sei se consigo viver disso 

Era estranho comer enquanto o lobo conversava comigo normalmente os Wolfs são bem esfomeados, o garoto ali era bem diferente. a Celestia já é da equipe dos socorristas, embora o pessoal não confie muito por algumas coisas que aconteceram.  

Acho que esse é o resumo de tudo que que sempre me fala.

Guardei meu livro enquanto ele me fala da sua namorada, Celestia, sabia quem era... na verdade, é bem difícil não saber quem era a garota que sempre estava no meio dos problemas. O nome dela fixou na minha cabeça, depois daquele incidente que o pessoal voltou a ser criança, isso era algo pra me deixar atento com ela, principalmente por Thrancks dizer que ela é da equipe de socorrista:

- Acho que só precisamos de um pouco de paciência. - comentei não querendo demonstrar que tinha um certo receio de Celestia - E você? Tem algo em mente? Disse que tocava, mas não era sua praia. - coloquei a mão sobre a barriga, estava ficando com um pouco mais de fome.

Thrancks Montserrat:
-- O pessoal aqui é bem solidário, mas vai levar alguma tempo pra que a Ceu reconquiste a confiança de todos, eu conheci ela depois, e posso dizer que agora ela já melhorou muito, mas como sou o namorado minha opinião não muda muita coisa 

Acabei rindo quando disse que tocar não é a minha paia.-- Não foi isso que eu quis dizer, eu gosto e levo jeito, só não me vejo vivendo disso como minha irmã, a Belly e famosa e vive da sua música, já estive em turnês com ela, e até penso em ir em uma viagem ou outra. Mas não curto os holofotes..  

Não sei se era por ter feito isso quando era muito novo ou pelos anos que passei preso. Só que agora me sentia desconfortável tendo a atenção alheia, a falta de privacidade, sempre ser reconhecido, minha irmã as vezes virava algum animal pra escapar de tudo isso. 

O assunto se estendeu, e ao meu ver o lobo não iria resistir ao cheiro da comida por muito mais tempo, pelo visto os veteranos iriam se atrasar. Será que minha namorada tinha ido pra aula? Não queria pensar o pior... o jeito era esperar. 

-- Não quer separar alguma coisa pra você comer? --

Achei graça por ele ter falado que a opinião dele não contava por ser o namorado dela, parece como opinião dos pais, mas eu acredito que é a que mais importa, já que você convive com a pessoa e sabe como ela é, sem falar que o Thrancks não parece o tipo de cara que mentiria. Ele respondeu minha pergunta e eu imaginei estar em um turnê cantando com a irmã dele, seria um sonho tocar e cantar com ela, todos os fãs, o show cheio, o povo cantando junto... minha reação era de quem estava sonhando acordado ao pensar nessas coisas, mas rapidamente o loiro chamou minha atenção de volta pra realidade perguntando sobre comida. Meu estômago já estava quase roncando:

- Eu quero sim, mas não queria atrapalhar a conversa. - levantei da cadeira e pendurei minha mochila nela - Rapidinho eu volto. - fui até o balcão me servir, não colocando porcaria, mas enchendo o prato com uma bela janta. Arroz, feijão, carne, cebola frita, só o cheiro já me deixava babando. Retornei pra mesa, retirando meus talheres do plástico.

Thrancks Montserrat: 

Wolfs... nem precisei dizer mais nada, estava na cara, Izumi apenas confirmou saindo em disparada como se antes tivesse restrito. Montou seu pra tô num piscar e já estava ali novamente, nem acho que meus assuntos são tão empolgantes assim. 

-- A conversa realmente está boa... e então me fala mais sobre você... como veio parar aqui, com quem costuma andar. 

Manter segredo sobre Dhor Valle seria estranho. Pois acabei ficando próximo deles durante a missão. Logo precisava de uma desculpa pra voltar a falar com cada um. E essa poderia ser a parte mais difícil. Já que queria omitir a parte em que trabalhei lá "disfarçado". 


. --

- Eu vim pra cá por causa de uma amiga e precisava... preciso - me corrigi - saber como funciona a dinâmica da minha raça. Eu sou meio sangue wolf, transformado pela minha família adotiva e originalmente um bruxo das trevas, nunca me envolvi com nada de magia e nem sei como as coisas funcionam, a única coisa fora do comum na minha vida, são noites de lua cheia. - garfei um pouco da comida e engoli antes de continuar - Queria saber se tenho alguma magia oculta dentro de mim, algum poder, sabe? Eu sei que os wolfs são conectados com a natureza e os arcadiuns elementais também tem sua ligação, mas bruxo das trevas parece o oposto dessa conexão toda e eu não sei como posso juntar as duas coisas que sou.

Eu não tinha feito nenhum progresso sobre o que queria aqui na academia, eu só me isolei praticamente desde o dia que cheguei, até que teve toda a movimentação da missão em Dhor Valle e foi legal ter o chalé compartilhado com todos, pra conhecer um pouco de cada um e saber como a FAGW age com quem pede ajuda dela. Mas sinto que só agora, só depois desse luau, que tenho andado pra frente.

Thrancks Montserrat: 

Os objetivos do Izumi eram simples, aprender mais sobre sua linhagem ... como falar da Lizzy se continuasse apenas a citando por alto, até onde sei eles são bem mais próximos do que com o Erick, embora o golmer seja seu colega de quarto. O Jeito é seguir com o que me falou.  

-- Sou feiticeiro, e também perdi contato com as tradições da família, meus pais morreram entre outros contratempos. Ser meio sangue, deve ser complicado... tambem já ouvi alguma coisa aqui outra ali dessa ligação com a natureza, ... Seria incrível se você descobrice algum poder bem diferente, antes de me separar da minha irmã eu treinava alquimia de transmutação e minha irmã poções de mimetismo animal.  

Não entendo como seria lidar com duas forças distintas dentro de mim mas imagino onde Izumi queria chegar. A FAGWs realmente é um lugar onde gente como eu e o Izumi podíamos encontrar oportunidades.

-- Você se lembra daquilo que o Devon fez na enseada? Ele tá passando por algo parecido já que não tem muito tempo que ele foi in ... isso aí dá licantropia. --

Acabei me atrapalhando, é complicado conversar com pessoas de outros Clãs, sem saber como reagiriam a palavras como "Infectado" e "Lobsomem" no fim não falei que ambos estavam passando  por uma situação semelhante sendo wolf/bruxo ou vice versa.

-- E pelo domínio que demonstrou com aquela magia de sangue ele também é um bruxo ...

Leon

Acabei indo para o refeitório, me perguntava se eu havia atacado uma cidade sem sabe, não me lembrava de nem um ataque a uma cidade quando me tornava lobisomens, odiava pensa sobre isso, sentia que às vezes a maldição se juntava com meu lado lobisomem e me fazia paga todos os pecados da minha família.
Apenas balancei a minha cabeça queria esquecer aquilo, eu não queria imagina ter arruinado a vida dos meus primos, então respirei fundo e deixei meus pensamentos de lado.

Entrei no refeitório e vir o namorado da minha irmã conversando com Izumi. Antes de fazer meu prato olhei para os lados vendo se a Helena estava ali, não a via desde daquela noite do luau, preferi deixá-la sozinha até porque aquele dia foi assustador até mesmo para mim. Como não a encontrei ali acabei fazendo meu prato e indo sentar perto do namorado da minha irmã.

— Odeio ficar sozinho, espero que não se incomode de eu sentar aqui, e espero não está atrapalhando a conversa dos dois.

Lyon Smith



Me perco em pensamentos, me indagando quando foi que meus pais fizeram parte desta escola ?.

Pelo que me parece eles eram de grande valia aqui também não sei se fico alegre ou preocupado com essas informações ainda sim tenho que me preocupar com minha vida real, pois aqui tudo continua sendo irreal para mim, vou aguardar para conhecer essa tal equipe que o diretor tem a me apresentar, e de qualquer forma posso ir embora a qualquer momento.

Quando volto a mim percebo que deixei o professor falando sozinho, meu pai teria vergonha da forma fraca e desatenciosa que agi, antes que pudesse o professor já se despede de forma inquieta como se estivesse a todo momento atrasado ou preocupado, levando uma das sobrancelhas e digo surpreso.

-Conta??.

Coloco a mão em meu bolso e puxo a minha carteira, e deixo em cima da mesa um valor rasurável mais uma caixinha para a funcionaria que nos atendeu pensei que os visitantes não pagavam quando vinham a algum lugar sob convite.

Logo alguns alunos começam a adentrar o refeitório, eu me ponho próximo a alguma parede para que possa observar com mais detalhes cada um deles, e já aproveito para gravar mais uma runa, Try

Balin



Um Rapaz de pronto me ajudou a pegar alguma coisa pra comer, assim que terminei de me servir, percebi que o local já estava se enchendo, e eu não ia comer em pé de jeito nenhum, vi uma mesa que ninguém queria sentar então já fui direto pra lá o mais rápido possível assim já arrumo um lugar para o Kayn também.

Kler

Acha o refeitório foi fácil, pensei que nós perderia facilmente as coisas havia mudado um pouco, então quando entramos vimos ao longe o tio Leon e o meu pai.

— Bem, parece que eu não puxei muito a minha mãe.

Falei apontando para meu tio e o meu pai.

— Já você parece quase um clone do seu pai, deveríamos ter pintado seu cabelo de alguma cor para não chamar tanta atenção sua sorte é que minha mãe também tem cabelos brancos.

Falei aquelas palavras abaixo apenas eu e Yth ouvir.

Guild:

Até esse momento o feiticeiro ainda não tinha tanta certeza. Mas como não apareceram em nenhum lugar por esses dias, nem foram pra aula e também não estavam ali. Pois não seria possível terem ficado todo esse tempo naquela cabana. 

A relação dos dois vampiros era volúvel demais pra suportarem tanto tempo assim sem nenhum conflito. Simplesmente evaporaram no ar. Desde o lual. 

Conclusão teria que levar alguém consigo pra aplacar a ira de Snak, mas quem?

Ytzahak "Moon":

-- Se for comparar sua mãe e o seu tio era como nós dois... loiro e albina..-- entortei um pouco a boca quando disse em pintar meu cabelo... sem chances! E depois não tenho tantas características albina assim... podemos dizer que meu cabelo é assim por causa da benção da Lua...

Pegamos alguma coisa pra comer e por mim buscaria um canto bem longe pra comer, no entanto Kler sabe como funciona a mente dos seus familiares e então foi direto pra uma vaga próxima de Leon e do Thrancks... agradeci por não ser a mesma mesa.


Thrancks Montserrat:

Estava no meio da minha fala quando Leon chega pedindo um lugar ali, --  Pode, não está interrompendo nada, eu e o Izumi estamos conversando sobre o que gostamos, ou queremos fazer enquanto estudamos aqui.  

Dei espaço pro feiticeiro o inteirado do assunto pra que não se formasse um clima. Deixei que Izumi mesmo se apresentasse caso ainda não tivessem conversado. 

Os veteranos estavam demorando.

Não deu pra esconder a animação quando ele falou sobre o que treinava, tanto ele como a irmã faziam coisas muito legais, mas eu fiquei mais interessado pela alquimia, isso parece ser bem complicado, mas algo que valeria muito a pena aprender ou pelo menos saber como funciona, apesar que, as coisas que os dois treinavam são bem parecidas, não seria praticamente a mesma coisa? Antes que pudesse perguntar, ele comentou sobre o Devon e o que tinha feito naquele ritual na praia... eu não tinha prestado muita atenção, estava bem desnorteado aquele dia depois que aquele monstro imenso apareceu no luau, entretanto não precisou disfarçar ou fingir que sabia de algo, Thrancks já foi dizendo que foi algo com sangue e sobre o ruivo ser um bruxo:

- Ah, seria bom conversar com ele sobre o que sabe e como funciona a magia dele, algo em mim pode ser parecido. - respondi e logo tentei desconversar, mudado o foco - Falando em saber como as coisas funcionam, você não pode me ensinar como a alquimia que você treinava funciona? Isso parece algo muito legal! Mas você falou que sua irmã mexe com mimetismo animal, não? Parece bem com a sua transmutação.

Logo que acabei de falar, Leon apareceu querendo se sentar, abri um sorriso para ele, tinha 2 cadeiras ainda sobrando e quanto mais gente melhor:

- Claro que não, senta aí. Estamos falando das nossas magias, o que sabemos. - abri espaço para se juntar ao assunto.


Chegando ao refeitório, já pude ver algumas pessoas, um deles sendo o alvo de quem a gente tinha que ficar de olho (que por acaso já estavam ali também), 2 pessoas que estavam com ele na mesa, 1 velho e mais 2 pessoas que pareciam ser mais velha... parei meus olhos no ruivo, ele é lindo! Mas pra não chamar a atenção de Yane, comentei qualquer coisa com ela:

- Caramba, quantos loiros.

Antes que minha amiga respondesse, apareceu um gato passando por nós com um papelzinho na boca, o que estava fazendo por aqui?


Que bom que mantinham a porta aberta durante as refeições, bem conveniente para mim no momento. O lugar parecia ainda estar enchendo, não via tantos rostos familiares então ou as pessoas tinham comido rápido demais ou levado comida para seus quartos ou estavam atrasados e umas dessas opções faria hoje, passei pelas mesas evitando chegar perto das pessoas e quererem fazer um carinho, não que fosse negar, mas eu precisava levar as coisas pra Helena.

Thrancks Montserrat: 

-- Seria muito bom ter com quem treinar..., agora posso esclarecer sua dúvida Izumi... minha transmutação precisa de uma amostra do elemento e de círculo de magia, seria mais parecido com os rituais feito pelos bruxos... já o mimetismo da Belly funciona com poção, ela precisa preparar com antecedência e quando quiser se transformar ela acrescenta uma amostra aí minha irmã toma e pronto. Seu treino é pra resistir as diferentes mudanças, não é todo corpo que aguenta. Já no meu caso eu ainda não sou muito bom então na maioria das vezes en vez de mudar temporariamente meu corpo ou algum objeto acabo gerando pequenas explosões pirotécnicas, sabe, muita fumaça, luz, calor... nada tão exagerado.

Tentei dar sequência ao assunto. Até sermos novamente interrompidos, dessa vez por um dos mascotes, se não estou enganado e da maga que não fala. O estranho é que na maioria das vezes seu mascote fica invisível. Parte do mistério foi solucionado quando percebo que carregava um bilhete na boca.

-- Aquela ali não é a mascote da Helena? O que será que a Maga quer falar Acrescentei pois todos sabem que ela só se comunica por gestos e seu bloco de notas. 

Olhei em volta procurando pela dona da gata mais nem sinal. Leon por outro lado se levantou indo ao encontro da mascote tão logo comentei, sua atitude demonstrava preocupação.

Rhayane 

O cheiro de comida, naquele momento qualquer outra coisa passava pra segundo plano. O refeitorio nem estava tão diferente assim. Queria ter alguma moeda pra comprar sangue na máquina. Fiz bico encarando a geladeira, bom que sempre tem alguns bifes frescos, mas nada comparado ao que caço junto com meu pai e seu companheiro. 

-- Pode me ver um corte mal passado?-- 

"Quantos loiros" aquilo foi estranho olho pras mesas e então entendo. -- Verdade, parece que quase todos resolveram se sentar juntos. 

Notei a falta do golmer engomadinho que estava sentado na fileira da frente. -- Vamos comer? Depois eu desenho os parentes do tio Ythy -- 

Prioridade, depois entretenimento coloquei o dedo entre os lábios como quem está fazendo uma promessa e depois ri separando o caderno e o estojo da mochila antes de deixar minha mala na prateleira. 

Depois de nos servirmos restava outro dilema. escolher algum lugar pra sentar