Arquivo de Interação

Akira Isao:
"O que amigos fazem" ...

Isso é muito legal, não me imaginava tendo alguém pra poder apenas bater perna por ai e falar de coisas aleatórias, mesmo a monitora, não podia considerar como uma amiga... a Keth estava mais pra cuidadora. Assim como os que se prontificaram a ajudar os alunos que se acidentaram na aula da Clay

E pensando nisso agente iria se atrazar.
-- Nossa olha a hora! -- indaguei nos apresando pra voltar. O treino teria que ficar pra outra hora.

Ou melhor, outro dia por que a noite eu queria ir no tal Lual, os eventos da escola são legais... seria interessante ver todo o grupo juntos, mesmo na excursão cada um ficou numa tarefa diferente logo não é a mesma coisa.

-- Depois da aula... posso... ou melhor você pretende participar do Lual? --

MdT (bosque Central)

Ross voltou em algum momento que estávamos buscando as sementes e ficou um pouco distante, deitado em um dos braços de uma árvore, aproveitando o tempo dele enquanto ainda estávamos na floresta. Pensei no que tinha falado e o que veio em minha mente em seguida "sempre quis usar isso", não é só por causa disso, eu realmente gosto do Akira e quero ajudar ele a se entender consigo mesmo (basicamente em seu treino), não usei aquela frase só por ser bonita. De repente, o moreno lembra da hora por causa das aulas, me assustando, pois até então estávamos no silencio caçando as sementes e apenas escutando o som da floresta:

- Ah. - foi a única coisa que saiu da minha boca, pois não queria ir pra aula e sim, continuar aqui mesmo com Akira, então quando eu abri a boca o som saiu como uma chateação por termos que ir. Mas em seguida, como se lesse minha mente e quisesse me animar, ele falou sobre o luau - Pretendo sim e você? - fui junto com Akira, para primeiro a sua aula.

Enquanto o dragão adentrava a floresta a procura de sua janta, dois animais o seguiam de longe, porém não para pegá-lo em alguma armadilha, na verdade, apenas estavam curiosos do porque um dos animais viria até a floresta já anoitecendo. Maya sabia que daqui a pouco iriam soltar feras e que Yuuto não saberá se defender delas, por isso teria que voltar o quando antes para Helena e ir logo para este evento que todos os alunos falam, a gata já pensava em alguma coisa que poderia comer nesta festa.

Yuuto olhava curioso para Ross, o qual estava concentrado em fincar seus dentes em um pássaro que estava se preparando para dormir. O ninho não tinha ovos, então nada de sobremesa. Como dois desses animais são alados, Maya teve que escalar uma das árvores e ir flutuando de uma a uma, tendo cuidado, pois já estava um pouco alto e conhecia seus limites quando se trata de ficar flutuando por ai. A gata parava nos galhos para ver se Yuuto ainda estava bem e claro, para a gravidade não puxá-la.

Só que nada poderia ser como o planejado, não é? Yuuto ainda tem a cabeça de uma criança, ele tem muita curiosidade, mas se distrai facilmente e foi o que aconteceu. Suas orelhas se moveram ao captar um sonho vindo lá de baixo, um filhote de urso brincava entre algumas folhas caídas e isso teve sua atenção, Yuu voou lá para baixo, para se aproximar e brincar junto do filhote. Maya ao ver aquilo, ficou um pouco mais tranquila, pensando que de baixo seria mais fácil levá-lo de volta.

A gata olhou em volta para ver se a mãe do urso não estava por perto, pois isso seria muito problemático... sem sinal. Mas prestes a descer, sua orelha foi quem se movimentou dessa vez, Ross finalmente tinha atacado seu alvo e quando a fêmea levantou a cabeça, uma ideia travessa passou por seus pensamentos. Flutuou até o dragão, estando a uma árvore de distância, quis provocar:

Maya: *- Boa caça, mas deveria tomar cuidado para não ser roubado.* - não teve muito sucesso, o azulado apenas estava concentrado na sua refeição, a gata então evaporou e reapareceu no mesmo galho em que estava o ninho *- Bem seguro de si, não? Mas deveria prestar atenção no que os outros falam.* - novamente evaporou, mas sua névoa foi para cima do pássaro sem vida, nesse momento Ross já rosnava, pois sua janta tinha sumido junto da ladra.

Ross: "- Pode estar invisível aos olhos, mas sei exatamente onde está." - moveu as asas para voar e ir atrás da ladra, parecia que apenas voava em vão irritado, mas sentia o cheiro dela, isso ela não poderia esconder.

Maya: *- Ah, vamos lá. Se divirta um pouco.* - miou ao parar em um galho visível *- Quer sua caça? Venha pegar.* - colocou uma pata sobre o pássaro, mostrando dominância.

Ross não comentou mais nada, apenas rosnava para alguém que só se divertia com tudo aquilo, não levava a sério estar sendo perseguida por um dragão. Maya tinha o pássaro na boca e flutuava de árvore em árvore, pensou até que seria uma boa ideia ir até o topo de uma para prender o azulado entre os galhos. Os dois rodearam uma árvore na subida, mas para a decepção ou diversão da gata, Ross foi esperto em fechar as asas e ir pulando nos galhos.

Porém essa perseguição já durava, fervendo a paciência do dragão, Maya se esquecia de uma coisa: Yuuto. Ela estava um pouco entediada nos últimos dias, pois por três dias, ficou presa no quarto com Noir, não que ela não gostasse do morcego, mas ficar em um só lugar não faz o feitio dela e o que poderia ser um lugar novo, os professores não permitiram levar os animais, sem falar que não acontecia alguma coisa de interessante na academia a um tempo.

Por isso ela se soltou ao provocar Ross, porque queria alguma coisa nova na sua vida. Porém como dito, ela se esquecia o motivo do porque estava na floresta e o que a fez lembrar? Bom... digamos que um baita problema apareceu: a mãe do filhote que Yuu brincava. Ursos são inteligentes e a mãe poderia ver que tudo aquilo era pura inocência de crianças... mesmo assim ela ficou em duas patas, rugindo na direção dos dois pequenos. O filhote correu para sua mãe, já Yuu ficou bem assustado e se encolheu.

Maya largou o pássaro e desceu rapidamente até ele, quase sendo atacada por Ross nesse processo que bateu na névoa com sua pata, mas apenas "rasgou" a neblina que a gata produz, não a machucando de fato. Enquanto o dragão foi atrás de sua caça para comê-la ferozmente, descontando sua raiva no animal que foi levado de um canto a outra por culpa de uma brincadeira, a gata quando chegou até Yuuto, passou correndo na frente do urso, pegando o alado pelo pescoço e seguiu até achar um ponto seguro.

Quando Ross deu uma olhada para ver o que tanto a mamãe rugia, percebeu que não era para Maya ou Yuuto, era para um javali que parecia bem irritado aliás. O animal levou um tapa da fêmea, não foi um ferimento leve, mas também não foi tão grave, afinal, o javali correu depois desse ataque... porém correu na direção de dois animais pequenos, comparado a ele. O dragão rolou os olhos, pegou sua comida pelas garras e voou em direção àqueles dois que antes, o perseguia e provocava.

No momento que Maya pensou que poderia descansar, porque já estava longe o suficiente do possível ataque, ela escuta passos em sua direção, percebendo ser uma corrida... agora era outro problemão, o javali se aproximava e quando a gata o viu, seus pelos se arrepiaram assustada e voltou a correr. Ross estava se aproximando, pensando que teria que "crescer" para espantar o javali, porém não iria conseguir ficar grande, tem muitas árvores que o atrapalhariam. Talvez um meio termo.

Ao conseguir pousar em frente do animal feroz, já estava com 8 metros, então abriu as asas para mostrar dominância e o afugentar... ainda assim, não funcionou para um javali raivoso, que já tinha levado uma patada, porque queria enfrentar um urso, talvez aquilo não fosse suficiente, afinal, Ross não estava em seu tamanho original, pois seria bem maior. Ao perceber que seus planos não funcionaram e o javali mexia o pé na terra, pronto para o atacar, Ross colocou o pássaro na boca e correu em direção de Maya e Yuuto.

Encontrou os dois não muito longe, levantou voo e pegou os dois pelas patas. Maya assustada, arranhou desesperada as escamas... não demorou ao perceber quem era seu salvador. Ross jogou o pássaro para cima, o comendo de uma vez e indo em direção à academia. Um descanso seria bem vindo depois dessa aventura.

Luiz Haystack // Gomer // 15

Eu já estava muito empolgado com a ideia de poder fazer alguma coisa diferente desde que cheguei aqui, e poder passar um tempo fazendo o que eu mais gosto em um lugar maravilhoso com uma pessoa legal e divertida está fazendo tudo o que eu passei até aqui valer a pena.
-- De verdade, muito obrigado Silver por essa oportunidade.
A vista é magnifica! eu estou tentando parar de tentar entender a topografia desse lugar kkkk

Silver e eu estávamos em sintonia, isso torna a expedição mais apassiva. É como se já tivéssemos nos conhecido antes e estamos como dois amigos desbravando, as teorias de qual animal poderia ser os ossos é fascinante e saber que várias pessoas estão engajadas no assunto é mais legal ainda.
--A única coisa que deu pra entender é que estamos no Leste e na beira Mar.

De repente em nossa caminhada saímos da mata de coníferas e estamos num ambiente tropical, realmente eu tenho que parar de analisar e tentar me conformar que existe mesmo esse negócio de magia. Segundo ele uma tal de Hether e Celestia já aviam comprovado que existe magia no osso. Só assim mesmo pra eu aceitar que ele segurar dois gravetinhos ''Magicos'' para indicar mesmo o local em que se encontra os outros.
--Vou ter que voltar aqui só pra ver o Sol nascer <3, e claro aproveitar aquelas termas rs.
Aliais, nem começamos a descer e já estou sentindo falta daquele calorzinho. sorte que estou de jaqueta e pena que é branca, terei que comprar outra né kkk porque com essa mata fechada eu devia ter me preparado melhor rs. mas não me arrependo está tudo perfeito.

Passamos um tipo de uma nascente e já pudemos avistar um paredão rochoso que por sorte não precisamos escalar, como tivemos que contorná-lo seguindo o rio aproveitei pra questionar Silver sobre como poderia ser real a magia e como existe pessoas que podem controla-la.
-- Assim, não é que eu não acredite em tudo isso que me fala mais, digamos que não faz parte da minha realidade de vida conviver com a ''magia''.
Eu já viajei com a minha família para alguns lugares considerados ''Místicos'' pelos Gomers mas nada que tenha feito algum efeito mesmo, fora uma planta diferente por exempro.
Aqui não, nessa tal Escola vocês falam como se fosse real mesmo e convivem com a tal magia naturalmente, como isso? e tem mesmo alunos magos? vampiros? e lobisomens? tipo sua orelha você nasceu com ela ou é uma prótese mecânica? de verdade estou confuso porque vivenciei umas coisas meio inexplicáveis.

Silver bem empolgado me explicou da forma dele que magia é real e que tem várias raças, e pra minha infelicidade estou em uma escola rodeado desses seres inclusive nossos professores, começo a me preocupar do pra onde minha mãe me mandou, pois conviver com vampiros não é bem o meu ideal de vida. entretanto ''vida'' mesmo deve ser um temo ultrapassado pra essa galera ai e como os vampiros devem não ser tão amigáveis a minha está por um tris.
-- Caramba estou sinceramente chocado.
Na verdade vou precisar de um tempo pra digerir tudo isso e buscar entender a fundo como funciona esse universo todo de Magia.

Até então estava ''acompanhando'', mas quando Silver resolveu se transformar na minha frente só pra demostrar que suas orelhas são reais ai confesso que a adrenalina foi tanta que quase desmaiei de susto. Acho que só segurei porque ele continuava a falar comigo, porém percebi que o mais inusitado acabara de chegar.
-- Pera lá, calma ai. HUm Wolf tudo bem, já ouvi historias sobre isso, mas um Wolf de outro Planeta ai já a mais. Cara de verdade vc é um alienígena mesmo ? tipo eu notei que vc fala como se não fosse mas não achei que não era apenas um modo de falar.

Com o clima descontraído decidimos em meio a explicação de sua existência do Silver seguir o caminho aproveitando sua forma de lobo, foi a conversa mais aleatória da minha vida mas chegamos no suposto local.
-- Não pode ser, se eu estivesse visto isso antes de nossa conversa eu jamais poderia acreditar no que vejo.
PORQUE TEM PINHEIROS NO MEIO DA FLORESTA e beira rio supostamente magico também .......nossa de verdade só vou aceitar que magia existe mesmo kkkkk pra desconsiderar uma suposta esquizofrenia.
E desisto Magia existe e você é um Extraterrestra.

Procuramos um pouco pela redondeza e lá estavam os ossos, aquele galinho ''Encantado'' realmente guiou. estávamos desenterrando e tentando formar algum tipo de animal conhecido.
-- Beleza kkk já que você é um lobo não teremos problemas em escavar kkkkk.
Pocha eu realmente não faço ideia de que tipo de animal é. tentando julgar por semelhança pode ser um tipo de pássaro grande de mais.

Silver também tinha suas teorias doque poderia ser e vê-lo tão empolgado citando o nome do pessoal que analisou o osso é divertido. notamos uns símbolos antigos que pareciam algum tipo de runa e tentamos entender o padrão mas sem sucesso. até que no meio do rio estamos tentando escavar um que parecia ser cumprido tipo o osso do tórax do suporto pássaro gigante antigo, nele estavam muitas daquelas escritas antigas e uns desenhos que pareciam fazer sentidos com aqueles que achamos espalhados fora do rio, começamos ter esperança em desvendar o caso.
-- Cara tu esta vendo isso? a runa desse parece estar brilhando não acha? esta meio fraco mais olha.

Quando de repente o osso que estava na boca de Silver começou a balançar e uma ventania sacudiu a água e as arvores, ele soltou o osso e me mandou correr pra fora da água, quando me virei vi os ossos rolarem na nossa direção sobre a água então mergulhei por baixo e nadei o mais rápido que pude pra fora da lagoa, mas Silver foi atingido pelos ossos que começaram a se grudar e formar um esqueleto ''vivo'', a única coisa que consegui fazer antes de fugir foi gritar para Silver vir junto.
Infelizmente antes mesmo dos ossos estarem completos percebi que Silver não conseguia se mexer pois de alguma forma a alma do Silver estava sendo drenada para dentro daquela coisa. Ele gritou para que eu fugisse dali que ele iria logo atrás e eu corri o mais rápido que eu pude em direção a escola, me batendo nos galhos até pisar em falso e acabar tropeçando e rolando morro abaixo.........

Shiro:

MDT

Floresta do Sul 

Victor Vladmir: 

-- Você já sabe... -- Sorri com a pitada de provocação naquela pergunta... se queria o quarto?! ... bom não estava no clima, embora saiba que tudo ficaria em segundo plano. Estava cançado de seu joguinhos... 

Preferia quando me queria a força... aff... por que foi tocar no assunto? Caminhamos, aproveitando o silêncio, o dia amanhecia agradável como se ignorasse todo aquele horor noturno. Parecia que aquele cheiro ainda estava empregado em mim ... mas sei que só é um lembrança 

Logo o rela cheiro do bosque se misturou ao da floresta, ali nós ou pelo menos eu, e que eramos os predadores... Era bom exercitar um pouco ... 

Estava farto do remédio da escola e do sangue engarrafado. Precisava mesmo me alimentar direito. E quem sabe assim Shiro n se anima-se a cuidar um pouco de si também.

Victor Vladmir: 

Em sua mente projetei minha resposta: "Queria muito que fosse você... " a sutileza dos significados ficariam por conta do terreno fértil que sei que existe em algum lugar ali. 

Não sei o quando o original entende do meu poder, mas depois disso ele se distanciou me acompanhando das copas das árvores.  Senti vários animais, uma Lebre e até um carneiro .. não tinha um outro ali desavisado pastando descuidado, acabou se distanciando do rebanho... esse mesmo! 

Sem que se desse conta saltei e cravei meus dentes nele, segurando seus pelos, era tarde pra revidar... o sangue quente fluindo, o vigor no meu corpo sendo restaurado, nenhum vestígio daquelas sensações de enjoo.  Só o sangue é eu o pulso do animal diminuindo o enfraquecendo. 

O bom é que não seria necessário mata-lo. 

Fiz uma pausa sorrindo pelo comentário de Shiro e então saltei em sua direção o pegando de surpresa, -- Por que não prova?! - acredito que pensou que iria morde-lo... então apenas o impedi de se esquivar e o beijei.

Se o gosto de sangue não fosse suficiente pra o lembrar de seus extintos como vampiro, não sei mais o que seria...

Shiro:

Floresta do Sul

O vampiro sorriu, surpreso pela voz projetada em sua mente, entendia pouco da habilidade do mestiço. Mas sabia que era ele fazendo isso, deixei isso quieto por enquanto.

No final, ainda pulando de galho em galho, observando de longe a maneira como Victor escolhia sua presa, pegando o mais afastado do seu bando. Pela forma que bebia, ele pouparia o pobre animal? Era só melhor mata-lo de uma vez, leve um pequeno susto quando saltou do meu lado, lhe um espaço naquele galho. Tentando ver se não cederia ao peso deles.

Foi muito rápido, o gosto do sangue animal descia pela boca de shiro, misturando-se a sua saliva. Aquele veneno entrando no corpo e o deixando enojado. Empurrei Victor com força, ofegante e os olhos brilhando em vermelho.

- Nunca mais, nunca mais faça isso Victor.

Aquela sensação de enjôo o deixou mal humorado, se encostou na áspera árvore, suspirando fundo, procurando auto controle pra não se voltar e socar Victor.

Victor Vladmir: 

Foi intenso ele também tem o mesmo instinto pude perceber aquele contato suas prezas cortaram minha boca, saliva, sangue ele prontamente engoliu sedento seu corpo queria.... mas percebi que foi adverso ... fortemente me empurro quebrando o galho que segurava, quase cai não fosse minha agilidade

Sua sentença saiu feroz, ele estava puto. ... espera não era isso precisava ter certeza ... segurei seu pulso o trazendo pra perto mesmo sobre o risco de levar um soco .. cravei minhas prezas no seu pulso ... sei que tem dias que ele não se alimenta... seria por isso. 

Nada... foi apenas um destino tive que fazer um certo esforço pra o largar.

Shiro:

-Florestas do Sul-

Não levou muito tempo pra saber do que precisava exatamente; mas ainda seu corpo a rejeitava dolorosamente, uma linha tênue entre a sede e sua irritação com Victor estavam lado a lado, competindo entre si.

Travando uma luta interna o original deu um pulo, machucando-se no processo quando Victor puxou seu pulso, fazendo um rasgo maior do que ele pretendia talvez.

Uma veia pulsou na testa de Victor, suspirando fundo, seus ombros relaxados enquanto mexeu os dedos, paralisando o mestiço pelo sangue.

"Tolo."

Shiro o fitou, seus olhos ainda vermelhos, a voz baixinha. -E então, pode me dizer o que caralhos você tá fazendo?

Victor Vladmir: 

Nem tinha conseguido de fato parar, aquela sensação estranha o fluxo do sangue em meu corpo senti puchar o braço, mas nem consegui aliviar a mordida, minhas prezas rasgaram sua pele.

Não consegui me mexer, vi respirar fundo soltando o ar sua voz saiu suave, quase um sussurro, dava pra ver que se continha. Me desculpar? Impossível!... Explicar de fato o que se passou na minha cabeça? Não, como Shiro poderia entender? 

-- Só estou tentando te entender... então não foi de propósito, Não tinha como eu saber que o cheiro, ou mesmo o gosto... Você, eu ... pode nem ser a mesma coisa... -- o pensamento ficou inacabado. 

Shiro sabia que estive doente, desde antes de irmos pra Dhor Valle. Primeiro foi a Conselheira, que me ajudou com as pastilhas, e ontem com a transfusão os sintomas tinham desaparecido por completo ... 

O pulso do meu coração doeu, pois não tinha circulação, Como é que o original conseguia fazer isso? Entendi que foi assim que me deteve naquela luta... 

-- A quanto tempo é assim?! -- o questionei, pois pra mim não pode ser possivel que fique sem se alimentar até cair desmaiado a vida toda... 

Pensando bem, quando eu conheci o original, Shiro já estava fraco desse jeito... então bebeu meu sangue, lembro que foi o pedido mais estranho que já ouvi, desde então naquelas semanas... nossa a sensação de seus dentes na minha pele, as provocações sempre me segurando igual agora...acontece que não tinha como sobrar os vestígios do sangue da Eve pra sempre... 

Não percebi que foi isso, por que nossa dinâmica mudou muito quando me esqueci das coisas... nos primeiros dias Shiro até tentou seguir igual, acontece que eu não estava mais ingerindo sangue humano... foi por isso que parou... me lembro de sempre reclamar... mais que porcaria!... -- Por que você não fala as coisas de forma clara! -- Reclamei... não deu nem uma semana e tive que o carregar pra enfermaria, foi um susto, então aquela transfusão que fizeram tinha sido a ultima vez que "ingeriu" sangue?... 

Devia estar sedento pelas minhas contas ... ou não já que ficou com ... aff... então é assim?! Mas que droga!... argh -- um ruído escapou da minha garganta de forma inconformada... 

Minha cabeça já não conseguia raciocinar direito... sinto que se me soltasse eu iria cair. Estava completamente rendido, incapaz de me mover... -- S-Shiro... pa...

Victor Vladmir: 


...Não precisa se  intrometer.... da minha alimentação cuido eu...


Eram frases tão egoistas, essas idas e vindas de Shiro me atordoavam.  Aff... doia... foi pior do que de antes, o original simplesmente deteu o fluxo do sangue... desperto isso era torturante. 


...daqui a uns 10 minutos... 


E como se conta o tempo numa situação assim?! Ele sumiu na floresta, e então a pressão desapareceu, cai lá de cima sem ter como me defender contra o impacto com o solo ... me encolhi não sei qual dor wra pior cada músculo latejava como se tivesse ficado pressionado, o corpo inteiro formigava depois que o sangue voltou a fluir no meu corpo ... 


Me estiquei no chão esperando passar... 


Depois de algum tempo me sentei, não tinha nada específico na minha mente... -- Qual é... preferia que tivesse me socado ou discutido ... aquilo foi muito exagerado...


Não tinha outro jeito, novamente me deixou sozinho... 


MdT

A seguir os post do arco 
Os ossos de kraft

Obs o arco era pra ser os ossos de Sarf mais por erro de digitação acabou mudando o nome do esqueleto amaldiçoado.