Territorio dos Clãs

Annye e Alex:

Depois que o grupo se reuniu Alex e Marry seguiram com os Alunos e o jovem Estevan. 

O ritmo foi bem forte considerando a idade das garotas, noentanto nenhuma delas fez corpo mole, então chegaram a uma clareza onde o arcadiun decidiu que era um bom lugar pra reporem as energias e apos uma checagem rápida, se sentaram pra uma pausa e o alimento merecido. 

Mary os seguia na forma de lobo então não se importou de ficar um um pedaço da carne ainda cru do animal que caçou pela manhã. Já Alex na forma humana preferiu ficar com o alimento ofertado por Estevam

Quando terminaram recolheram tudo e seguiram viagem na densa floresta, não era como se houvesse um caminho propriamente dito pois aquele lugar não era muito frequentado e agora distantes da cidade de Aether restava seguir pela mata. 

Sorte estarem com um guia experiente entre eles.
Chegou o momento de buscarem um local pra acamparam, não era tão ideal quanto a clareza que utilizaram para fazer aquela pausa mais servia. Graças às providências que as alunas tinham isso não seria um grande problema. 

Mary indicou que preferia seguir caminho já que o sangue na térmica era aguardado por seu companheiro de equipe e Estevan sugeriu que fizessem vigia.

Ficou decidido que seriam duplas a primeira vigília entre asc10h e a metade da noite ficou pra Mikasa e Annye, a Segunda da meia noite até por volta das 3hs ficaria com Estevan e Raven e por último Alex retornaria e assumiria os preparativos da manhã com Charllot  deixaram Jenny pra ser acordada quando já tivesse amanhecido pra colaborar com essa última tarefa e assim cada um foi fazer algo pra levantarem o acampamento e abasteceram o fogo era hora de cozinhar e aproveitar a noite.

Eu não poderia estar mais decepcionada com tudo aquilo que aconteceu, todo o nosso plano falhou. Puf! Tudo foi pelos ares. Eu queria chorar cada minuto por estar encarcerada de novo, eu não conheço essas pessoas, eu não sei porque querem tanto me levar pra essa tal escola, eu só queria minha família... tentei aguentar de todo o jeito os meus sentimentos, mas só coloquei o capuz e segui com o restante do grupo. Até tinha concordado com a ideia da Annye de enviar uma carta pra minha família e desse modo eu poderia pensar "eles virão me resgatar", mas eu estou tão chateada pela minha ideia ter falhado, todo o plano que fiz com minha amiga...

O mais estranho nesses dias, foi que um lobo estava junto de Alex e por um tempinho ele ficou me cercando, me encarando e sempre atento se eu quisesse fugir a noite que passamos juntos. O pelo me lembrava muito de Mary, mas eu não queria confundir um lobo qualquer com ela... bom isso até eu confirmar pela conversa que escutei de Estavam, que realmente é uma wolf e tinha o mesmo nome que Mary! Estava ficando louca? Digo, cada lobo tem sua característica e em seus pelos, o jeito de ser, um jeito de caçar, como cada pessoa tinha seu jeito. Então eu ainda estou me perguntando sobre isso até agora.

Passei a mão no rosto me levantando, ninguém tinha me acordado para ficar de vigia, não entendi o porque daquilo, mas agradecia internamente, pois desde ter sido flagrada, eu não dormi direito. Ficava sonhando ao mesmo tempo com a alcateia, também tinha partes em que pessoas me sequestravam e acordava no meio da noite nessa floresta, retornando pra tal escola, como se na verdade, não tivesse acordado do pesadelo.


Como eu deixei isso passar? Deveria ser eu que tinha que ter ficado de olho nela, eu a trouxe para a academia para aprender mais, tentar conviver com outras pessoas e do nada, a poucos dias descubro sobre uma fuga que ela planejou com outra aluna, que tipo de loba sou eu? Estou tão preocupada agora de pensar o que ela passou durante os dias na floresta, ela não tinha a menor experiência ao ar livre nessa idade, poderia ter morrido!

As lágrimas voaram para longe enquanto eu corria para Dhor Valle de novo, para entregar o sangue do vampiro. Eu deveria ter ficado com ela durante todo o caminho, ficar vigiando, mostrado que sou eu, ela me reconhece muito bem como loba, eu apenas estou maior, mas sou a mesma que a encontrou quando estava perdida. Eu percebi que ela não dormiu bem noite passada, estava chorando em seu canto, acordando repentinamente e sempre com seu capuz o caminho inteiro de volta.


Eu não podia acreditar, meu pai tinha me pego a força, deixando todos os meus pertences na academia, pra me levar pra casa. Mas porquê? Ele mal conseguia falar comigo por estar dirigindo e no celular falando sobre negócios (mesmo sendo um risco, ele dirige falando nos fones de ouvido). Estava observando o lado de fora, cada vez mais longe da academia, até a perder de vista... Akira deve ter ficado mais confuso que eu com toda essa situação, Ross por outro lado não falou nada até agora, apenas permaneceu quietinho no meu colo recebendo carinho.

Annye: 

Tudo aconteceu tão rápido que nem deu pra assimilar, estavam se distanciando do domínio da FAGWs e no momento seguinte o menino ficou doente e forma atacadas e resgatadas por pessoas desconhecidas, a Tenente surgiu e então passaram a noite na cidade do Jovem que jogou a corda. 

Depois da vigia Annye se deitou mais não foi capaz de se desconectar nem dava pra acreditar que encontrou a Tenente. Penéloph estava um tanto diferente mas era inconfundível. Sabia que não tinha conseguido esclarecer da forma como gostaria os fatos pra sua nova amiga Jenny ficou distante. Era tanta coisa ao mesmo tempo. 

Quando amanheceu aproveitou pra chamar sua companheira pra pegar graveto assim poderiam dialogar mais abertamente

-- Amiga, sei que não saiu como imaginamos, mas você vai ficar bem com isso?! -- 

O objetivo da fulga era encontrar algum conhecido. Bom Annye conhecia a Tenente. E provavelmente alguém da alcateia da Jenny também devia ter afinidade com a escola. Os argumentos do garoto fizeram muito sentido. Eles se adaptaram pois dialogadas com quem estava cuidando deles. Mikasa, Charlott e Raven pareciam aliviadas por terem Alex e Estevam cuidando delas. A espadachin foi bem solidária em ajudar Jenny a escrever pra sua família. O mensageiro de Aether se comprometeu em busca-los. 

Annye não queria admitir que esse foi o melhor desfecho ao precisar explicar pra Estevam, Sky acabou explicando pra ela também qual era o verdadeiro objetivo da FAGWs. 

Mas Annye entendi o fato de Jenny se sentir sozinha. De fato o sentimento tinha sido mutuo até o encontro com sua líder.

Annye veio até mim querendo conversar, eu nem sabia o que conversar, apenas ela ter perguntado se ia ficar bem, a vontade de chorar voltou com tudo e só tinha acabado de acordar. Eu não sei se mentia ou se tentava falar a verdade... não, na real, eu nem quero tocar nesse assunto agora:

- Vou sim... - minha voz saiu trêmula por estar segurando o choro e escondi meu rosto com o capuz - Vamos logo, temos que arrumar as coisas. - disse pra evitar essa conversa.

Annye: 

A resposta falada, não condizia com sua reação, teria sido melhor que Jenny tivesse falado pra Annye como se sentia, mas esse não era o caso. A golmer tinha duas opções, e ignorar aquela dicotomia foi a mais sensata no momento já que ficou claro que sua amiga não queria falar do assunto, podia não ser o momento apropriado ou estava braço com Annye por que a mesma concordou com os "estranhos" 

-- Se prefere assim, -- Annye respondeu deixando claro que se precisasse Jenny ainda poderia falar consigo. -- Vamos terminar logo de desmontar o acampamento, comer e voltar pra estrada. Ainda tinham um longo dia de caminhada pela frente, e pela pressa de Alex, não iriam parar pra montar acampamento pois não tinha problemas de chegarem a noite na chácara.

Tudo aquilo parecia um imenso quebra cabeça. Por mais que tenhamos passado alguns dias conversando sobre o assunto, dado teorias e até tendo respostas pra algumas teorias, fazendo com que deixassem de fazer parte do nosso mistério, não obtivemos resposta. Lohan tinha razão, aquilo não estava no nível para nós resolvermos, sem muito conhecimento e cada vez ficando mais sinistro, era hora de voltar pra academia e entregar um relatório para o diretor sobre o pouco que sabemos.

John quase de imamediato concordou em voltarmos para academia, eu até achei graça, dando um sorriso que não durou muito. Aquela missão tinha me deixado bem curiosa. Nós 4 subimos pra arrumar nossas coisas e pegar o trem para voltar:

- Então é isso. - comentei com John - Ansioso pra voltar pra academia? Espero que não tenham arranjado confusão.

O restante do caminho para mim foi silencioso, fiz o relatório no trem e o restante do caminho fiquei de olho na carta que encontrei com John, algo me diz que ela tinha a resposta, mas porque eu não conseguia encontrar nada nela? Lohan e Deimos fizeram sua parte excelente, Lohan até anotou meus conselhos e estratégias, o que inflou meu ego, pois era minha primeira missão sendo líder, até estava com medo de fazer algo errado (depois do que aconteceu na última aula que estive, não ia ser deixada levar pelos meus sentimentos outra vez por coisas que não tinham nada a ver).

John não fica atrás nos elogios, ele foi quem escutou uma conversa que facilitou muito com as pistas! Agindo como turistas curiosos ao conversar com algumas pessoas, foi como encontramos a cabana, o esqueleto e o bilhete com o brasão da FAGW. Isso não tinha sentido nenhum. Como que as coisas se encaixavam? Tinha uma peça enorme faltando do quebra-cabeça e parecia estar bem na nossa cara, tinha relação com o que conversei com o John sobre a cidadezinha ser estranha?

Raven & Charlotte

Foi uma longa caminhada até chegar ali. Raven e Charlotte estavam cansadas e só queriam voltar para a academia e voltar a sua vida normal e quem sabe voltarem só seu tamanho normal já que já recuperaram a memória.

Haviam feito outra parada. Raven e Charlotte tomaram rumos diferentes dessa vez. Raven estava se sentindo um pouco cansada de toda a viagem, estava sentindo falta de Noir e de todo mundo na fagws, sem falar que toda essa viagem foi cansativa, já que ela ficou o tempo todo em alerta a qualquer emergência que surgisse. Quando montaram acampamento, ela ajudou no que precisava, mas não quis interagir muito, escolhendo ficar reclusa no seu canto até levantarem acampamento novamente. Já Charlotte foi o contrário, não que também não estivesse cansada e não quisesse voltar, mas ela estava um pouco mais "animada" que nos outros dias, não que estivesse feliz, até porque muita coisa aconteceu no caminho mas se manter emburrada não faria com que ela voltasse mais rápido então decidiu apenas deixar tudo fluir.

Jhon: 

-- Pelo que entendi, confusão e o espírito da escola. -- brincou rindo ao entrar no trem. -- Espero que Ying tenha aproveitado minha ausência pra interagir com os demais, na última aula com o professor Dylan ele não estava muito confortável com as mudanças. -- 

O som monótono da rodas e da caldeira embalaram o trajeto. A tarefa do nosso grupo até que foi tranquila sem maiores consequências. Me sentia um pouco frustrado por não encontrarmos a fugitiva, mas de certa forma aliviado. Depois daquelas evidências o que poderia acontecer conosco caso precisasse confrontar essa mulher? 

Lohan e Deimos encaravam as coisas de forma muito diferente curtindo entre eles e Elizabeth tinha suas próprias preocupações, parece que tinha muitas coisas pra resolver quando voltasse. 

Participar das equipes mesmo sendo calouro era um pouco confuso, mas não tenho do que reclamar, trabalhar com membros de outros Clãs foi de fato interessante. Estava ansioso pra outras tarefas... 

MdT - Vilarejo de Narsh

Alex: 

As vigílias da noite foram tranquilas. Os animais nativos preferiam manter distância. Sei que a disciplina da FAGW é excelente mais não confiei plenamente nas jovens, o garoto que nos contou a história também não sabia exatamente o que suas colegas estavam planejando. 

Era claro que a jovem albina estava revoltada por ter seus planos frustrados. Talvez tentassem alguma peripécia então não custava ficar alerta. A espadachim era séria e zelava pelo bem estar de todos. Sua mente também parecia estar em outro lugar. 

A loba de começo estava acabrunhada mas com o decorrer do tempo acabou se animando a vampira por outro lado sentia falta do albino, pois ficou mais quietinha em seu canto depois que Penéloph levou o garoto. 

Annye por sua vez levava as ordens da Tenente ao rigor como se fosse mesmo designada no pelotão a cuidar de todos. Se mostrou solicita em tudo.

Pela manhã todos se envolveram preparando as refeições e desmontando o acampamento. Aquela estrutura era impressionante se pensar que foi arquitetada por duas meninas sem nenhuma supervisão. 

Logo estavam na estrada rumo a chácara de Laurin e Tauriel em Dhor Valle

Logo já estávamos no caminho de volta para aquela cidade tão escondida nas montanhas, onde nem sequer querem a gente lá, porque se dar o trabalho de voltar todo o caminho? Poderiam simplesmente nos levar pra tal escola que tanto falam e nos trancar pra nunca mais fugirmos, talvez seja isso que eles planejavam desde o início: trancar todo mundo lá e sempre estar vigiando qualquer viagem que fossem fazer, assim não existem chances de um plano de fuga acontecer, como esse que foi todo arruinado.

Eu ainda queria correr pra longe deles... deixaria a Annye pra trás, afinal, mesmo ela fazendo toda a fuga comigo, ela gostou daquele lugar que acordamos e talvez ela fosse feliz ficando lá... mas não! É a única amiga que fiz, não a deixaria pra trás! Mesmo ela mostrando que conhece a mulher que surgiu no céu com um dragão... mesmo mostrando que estava às ordens dela... mesmo não demonstrando que estava chateada por voltarmos, na verdade, parece bem feliz por ter encontrado aquela mulher...

Não... eu não posso fazer isso... não posso desconfiar dela, porque se sim... em quem eu vou confiar?

Charlotte-
Eu senti um silêncio um pouco demais durante o caminho de volta para a cidade, não sei se era impressão minha e se estava vendo demais. Mikasa era a mais quieta do grupo, e era a única que estava no seu normal, pelo menos do que eu conheço da vampira ela era mais comunicativa. As outras duas eu não podia dizer já que não as conhecia tão bem, mas pelo que eu vi desses últimos dias que passamos juntas elas pareciam bem amigas e conversavam entre elas, mas nessas últimas horas não estavam se falando. A garota de cabelo branco, por exemplo parecia bem chateada, principalmente depois da conversa com a amiga, talvez fosse algo haver com a fuga mal sucedida, eu acho. Me aproximei dela para tentar puxar conversa - Ei, aconteceu algo? - Perguntei não detalhando muito a pergunta, eu não era uma pessoa exatamente sociável e não sabia puxar conversa, apenas continuar.